quarta-feira, 10 de abril de 2013

Síndrome de Tourette


SINDROME DE TOURETTE

Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância.
Na maioria das vezes, os tiques são de tipos diferentes e variam no decorrer de uma semana ou de um mês para outro. Em geral, eles ocorrem em ondas, com frequência e intensidade variáveis, pioram com o estresse, são independentes dos problemas emocionais e podem estar associados a sintomas obsessivo-compulsivos (TOC) e ao distúrbio de atenção e hiperatividade (TDAH). É possível que existam fatores hereditários comuns a essas três condições. A causa do transtorno ainda é desconhecida.
Sintomas
Em 80% dos casos, os tiques motores são a manifestação inicial da síndrome. Eles incluem piscar, franzir a testa, contrair os músculos da face, balançar a cabeça, contrair em trancos os músculos abdominais ou outros grupos musculares, além de movimentos mais complexos que parecem propositais, como tocar ou bater nos objetos próximos.
São típicos dos tiques vocais os ruídos não articulados, tais como tossir, fungar ou limpar a garganta, e outros em que ocorre emissão parcial ou completa de palavras.
Em menos de 50% dos casos, estão presentes o uso involuntário de palavras (coprolalia) e gestos (copropraxia) obscenos, a formulação de insultos, a repetição de um som, palavra ou frase dita por outra pessoa (ecolalia).
Diagnóstico
O diagnóstico da síndrome de Tourette é essencialmente clínico e deve obedecer aos seguintes critérios: 1) tiques motores múltiplos e um ou mais tiques vocais devem manifestar-se durante algum tempo, mas não necessariamente ao mesmo tempo; 2) os tiques devem ocorrer diversas vezes por dia (geralmente em salva), quase todos os dias ou intermitentemente por um período de pelo menos três meses consecutivos; 3) o quadro deve começar antes dos 18 anos de idade.
Tratamento
A síndrome de Tourette é uma desordem que não tem cura, mas pode ser controlada. Estudos clínicos têm demonstrado a utilidade de uma forma de terapia comportamental cognitiva, conhecida como tratamento de reversão de hábitos. Ela se baseia no treinamento dos pacientes para que monitorem as sensações premonitórias e os tiques, com a finalidade de responder a eles com uma reação voluntária fisicamente incompatível com o tique.
Medicamentos antipsicóticos têm se mostrado úteis na redução da intensidade dos tiques, quando sua repetição se reverte em prejuízo para a autoestima e aceitação social. Em alguns casos de tiques bem localizados, podem ser tentadas aplicações locais de toxina botulínica (botox). Alguns autores defendem que, excepcionalmente, pode ser indicado o tratamento cirúrgico com estimulação cerebral profunda, aplicada em certas áreas do cérebro.
Recomendações
* Não adie a consulta ao médico, se notar que seu filho apresenta alguma forma de movimentos involuntários. Especialmente nas fases iniciais da vida, os portadores precisam de tratamento e não de repreensão.
Dr. Dráuzio Varella

quinta-feira, 14 de março de 2013

Materiais pedagógicos adaptados


Muitas pessoas que vão trabalhar nas salas de recursos, pedem sugestões na confecção de materias, aqui neste site você vai encontrar algumas coisas para começarem o trabalho, espero que ajude. Bom trabalho!!!!


http://www.fcee.sc.gov.br/images/stories/os-90037_-_materiais_pedagogicos_adaptados.pdf
BY BLOG EDUCADORA ESPECIAL

quarta-feira, 6 de março de 2013

Células -tronco e Esclerose Múltipla


 Pesquisadores americanos anunciaram: pode ser possível usar a pele do próprio paciente e reparar os danos causados pela esclerose múltipla (EM), que é uma doença neurológica atualmente incurável. Há uma d...eficiência do revestimento isolante dos neurônios, a bainha de mielina, a qual é atacada pelo sistema imunológico.

Assim como fios elétricos, os nervos podem ter um "isolante", mas em vez de plástico, o corpo utiliza uma proteína chamada mielina. Nas doenças que resultam em danos à mielina, incluindo a EM, os nervos ficam expostos e os sinais elétricos têm dificuldade para viajar pelo corpo.

O TRABALHO ¬
Uma equipe de cientistas do Rochester Medical Center, nos EUA, empregou os avanços em células-tronco para tentar reparar a mielina. Eles tomaram uma amostra de células da pele humana e converteu-o em células estaminais, que são capazes de se transformarem em qualquer outro tipo de célula no corpo.
O passo seguinte foi o de transformar as células estaminais em versões imaturas de células cerebrais que produzem mielina.
Quando essas células foram injetadas em ratos, que nasceram sem qualquer mielina, os resultados foram significativos, disseram os pesquisadores.

O Dr. Steven Goldman explicou: "a mielina foi produzido em todo o sistema nervoso", e alguns ratos conseguiram uma "expectativa de vida normal". Acrescentou: "na EM as fibras subjacentes nervos ainda estão lá, o objetivo é remielinizá-los". No entanto, todos os pacientes que ainda têm o problema imunológico em questão iriam persistir com o ataque à sua mielina. Nesse sentido, qualquer tratamento teria de ser usado juntamente com outras terapias na tentativa de domar o sistema imunológico.

O Dr. Steven Goldman finalizou: "não há nenhuma razão para ser pessimista", embora os testes de segurança adicionais sejam necessários e a técnica ainda precisasse ser refinada antes de ser utilizada em pessoas. Ele espera começar os testes em humanos em poucos anos.

Fonte da reportagem: http://www.bellenews.com/2013/02/08/health/multiple-sclerosis-nerve-damages-restored-by-skin-cells/#ixzz2Mmb2MY54
 
 

A ESQUIZOFRENIA NA INFÂNCIA



 Como detectar a esquizofrenia em crianças. A esquizofrenia é uma enfermidade médica que causa pensamentos e sentimentos estranhos e um comportamento pouco usual. É uma enfermidade psiquiátrica pouco comum em crianças, e é muito difícil ser reconhecida em suas primeiras etapas. O comportamento de crianças e adolescentes com esquizofrenia pode diferir dos adultos com a ...mesma enfermidade.

É uma desordem cerebral que deteriora a capacidade das pessoas para pensar, dominar suas emoções, tomar decisões e relacionar-se com os demais. É uma enfermidade crônica e complexa que não afeta por igual a quem sofre dela.

Estimativas da esquizofrenia
A esquizofrenia é uma enfermidade mental que afeta menos de 1% da população mundial, com independência de raças, civilizações e culturas. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), afeta uns 52 milhões de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, estima-se que 1,8 milhão de pessoas são afetadas por esta doença.

Como detectar a esquizofrenia nas crianças?
As esquizofrenias que aparecem antes dos 5 anos, têm traços extremamente comuns ao autismo, e somente com uma evolução posterior, com o aparecimento de sintomas psicóticos, propriamente ditos, permitirá um diagnóstico certo. Antes dos 3 anos, o diagnóstico diferencial é muito improvável.

É praticamente impossível distinguir uma esquizofrenia de um autismo. Somente ficará esclarecido com o passar do tempo. A partir dos 5 anos o diagnóstico diferencial vai-se esclarecendo com a presença de sintomas psicóticos (alucinações, delírios) na esquizofrenia.

Mas pode-se notar alguns sinais de alerta nas crianças com esquizofrenia. O comportamento de uma criança pode mudar lentamente com o passar do tempo. Por exemplo, as crianças que desfrutavam, relacionando-se com outros, podem começar a ficar tímidas e retraídas, com se vivessem em seu próprio mundo. Às vezes começam a falar de medos e idéias estranhas. Podem começar a ficar obstinados pelos pais e a dizer coisas que não fazem muito sentido. Os professores podem ser os primeiros a perceberem esses problemas.

A esquizofrenia é hereditária?
Se na família houve outros antecedentes familiares de esquizofrenia, pode ser hereditária, mas numa porcentagem relativamente baixa (não supera os 25% de possibilidades), mas se a esquizofrenia desencadeou por fatores de estresse ambiental, ou por outras causas que não são genéticas, não há razão para herdá-la..

O que se deve fazer?
As crianças com esses problemas e sintomas devem passar por uma avaliação integral. Geralmente, essas crianças necessitam de um plano de tratamento que envolva outros profissionais. Uma combinação de medicamentos e terapia individual, terapia familiar e programas especializados (escolas, atividades, etc.) são frequentemente necessários. Os medicamentos psiquiátricos podem ser úteis para tratar de muitos dos sintomas e problemas identificados. Estes medicamentos requerem a supervisão cuidadosa de um psiquiatra de crianças e adolescentes.

Formas de esquizofrenia
Nem todas as esquizofrenias são iguais, nem evoluem da mesma maneira. Uma vez realizado o diagnóstico, os profissionais as dividem em quatro:

- PARANÓIDE: É a mais frequente. Caracteriza-se por um predomínio dos delírios sobre o resto dos sintomas, em particular, delírios relativos a perseguição ou suposto dano de outras pessoas ou instituições para o paciente. O doente está desconfiado, inclusive irritado, evita a companhia, olha de relance e com frequência não come. Quando é questionado, dá respostas evasivas. Podem acontecer alucinações, o que gera muita angústia e temor.

- CATATÔNICA: É muito mais rara que a forma anterior, e se caracteriza por alterações motoras, seja por uma imobilidade persistente e sem motivo aparente ou agitação. Um sintoma tipico é a chamada obediência automática, segundo a qual o paciente obedece cegamente todas as ordens simples que recebe.

- HEBEFRÊNICA: É menos frequente, e ainda que também podem dar-se a idéias falsas ou delirantes, o fundamental pode aparecer ants que a paranóide e é muito mais grave, com pior resposta à medicação e evolução mais lenta e negativa.

- INDIFERENCIADA: Este diagnóstico se aplica àqueles casos que sendo verdadeiras esquizofrenias não reúnem as condições de nenhuma das formas anteriores. Pode-se utilizar como uma “gaveta de alfaiate” em que se inclui aqueles pacientes impossíveis de serem definidos.

Tratamento da esquizofrenia
O tratamento dos processos esquizofrênicos podem ficar reservados para o psiquiatra. Requer o emprego de medicamentos difíceis de empregar, tanto pela limitação dos seus efeitos como pela quantidade de reações adversas que podem provocar. Em geral, os sintomas psicóticos antes citados, correspondem a dois grandes grupos:

- Sintomas "positivos", ou produtivos. Refere-se a condutas ou modos de pensamento que aparecem na crise psicótica, em forma auditiva (novas condutas se somam às existentes). São os delírios e as alucinações, fundamentalmente. Neste caso, a palavra “positivo” não tem conotações favoráveis; significa simplesmente que “algo se soma ou se acrescenta”, e esse “algo” (delírios, alucinações) não é, em absoluto, nada bom.

- Sintomas "negativos", ou próprios da deterioração: diminuição das capacidades com o aparecimento de sinais de fraqueza e debilidade. Distúrbios psíquicos, perda de ânimo afetivo, dificuldade nas relações interpessoais, incapacidade para trabalhar, etc. São ao principais sintomas negativos.
Pois bem, os tratamentos básicos antipsicóticos (neurolépticos, eletrochoque) podem atuar mais ou menos sobre os “sintomas positivos”. Mas não temos nada que atue de forma brilhante sobre os “negativos”. Somente o emprego de alguns neurolépticos concretos ou de antidepressivos, a doses baixas, pode ser de alguma ajuda. Seu manejo exige muitíssimo cuidado, pois podem reativar uma fase aguda da esquizofrenia. O eletrochoque se reserva para os casos de baixa resposta aos neurolépticos, ou para quadros muito desorganizados com riscos físicos para o paciente (condutas auto-agressivas, por exemplo). Sua utilidade é na fase ativa, e somente para os sintomas “positivos”.

Fonte consultada:
- American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (AACAP)


 Como detectar a esquizofrenia em crianças. A esquizofrenia é uma enfermidade médica que causa pensamentos e sentimentos estranhos e um comportamento pouco usual. É uma enfermidade psiquiátrica pouco comum em crianças, e é muito difícil ser reconhecida em suas primeiras etapas. O comportamento de crianças e adolescentes com esquizofrenia pode diferir dos adultos com a ...mesma enfermidade.

É uma desordem cerebral que deteriora a capacidade das pessoas para pensar, dominar suas emoções, tomar decisões e relacionar-se com os demais. É uma enfermidade crônica e complexa que não afeta por igual a quem sofre dela.

Estimativas da esquizofrenia
A esquizofrenia é uma enfermidade mental que afeta menos de 1% da população mundial, com independência de raças, civilizações e culturas. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), afeta uns 52 milhões de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, estima-se que 1,8 milhão de pessoas são afetadas por esta doença.

Como detectar a esquizofrenia nas crianças?
As esquizofrenias que aparecem antes dos 5 anos, têm traços extremamente comuns ao autismo, e somente com uma evolução posterior, com o aparecimento de sintomas psicóticos, propriamente ditos, permitirá um diagnóstico certo. Antes dos 3 anos, o diagnóstico diferencial é muito improvável.

É praticamente impossível distinguir uma esquizofrenia de um autismo. Somente ficará esclarecido com o passar do tempo. A partir dos 5 anos o diagnóstico diferencial vai-se esclarecendo com a presença de sintomas psicóticos (alucinações, delírios) na esquizofrenia.

Mas pode-se notar alguns sinais de alerta nas crianças com esquizofrenia. O comportamento de uma criança pode mudar lentamente com o passar do tempo. Por exemplo, as crianças que desfrutavam, relacionando-se com outros, podem começar a ficar tímidas e retraídas, com se vivessem em seu próprio mundo. Às vezes começam a falar de medos e idéias estranhas. Podem começar a ficar obstinados pelos pais e a dizer coisas que não fazem muito sentido. Os professores podem ser os primeiros a perceberem esses problemas.

A esquizofrenia é hereditária?
Se na família houve outros antecedentes familiares de esquizofrenia, pode ser hereditária, mas numa porcentagem relativamente baixa (não supera os 25% de possibilidades), mas se a esquizofrenia desencadeou por fatores de estresse ambiental, ou por outras causas que não são genéticas, não há razão para herdá-la..

O que se deve fazer?
As crianças com esses problemas e sintomas devem passar por uma avaliação integral. Geralmente, essas crianças necessitam de um plano de tratamento que envolva outros profissionais. Uma combinação de medicamentos e terapia individual, terapia familiar e programas especializados (escolas, atividades, etc.) são frequentemente necessários. Os medicamentos psiquiátricos podem ser úteis para tratar de muitos dos sintomas e problemas identificados. Estes medicamentos requerem a supervisão cuidadosa de um psiquiatra de crianças e adolescentes.

Formas de esquizofrenia
Nem todas as esquizofrenias são iguais, nem evoluem da mesma maneira. Uma vez realizado o diagnóstico, os profissionais as dividem em quatro:

- PARANÓIDE: É a mais frequente. Caracteriza-se por um predomínio dos delírios sobre o resto dos sintomas, em particular, delírios relativos a perseguição ou suposto dano de outras pessoas ou instituições para o paciente. O doente está desconfiado, inclusive irritado, evita a companhia, olha de relance e com frequência não come. Quando é questionado, dá respostas evasivas. Podem acontecer alucinações, o que gera muita angústia e temor.

- CATATÔNICA: É muito mais rara que a forma anterior, e se caracteriza por alterações motoras, seja por uma imobilidade persistente e sem motivo aparente ou agitação. Um sintoma tipico é a chamada obediência automática, segundo a qual o paciente obedece cegamente todas as ordens simples que recebe.

- HEBEFRÊNICA: É menos frequente, e ainda que também podem dar-se a idéias falsas ou delirantes, o fundamental pode aparecer ants que a paranóide e é muito mais grave, com pior resposta à medicação e evolução mais lenta e negativa.

- INDIFERENCIADA: Este diagnóstico se aplica àqueles casos que sendo verdadeiras esquizofrenias não reúnem as condições de nenhuma das formas anteriores. Pode-se utilizar como uma “gaveta de alfaiate” em que se inclui aqueles pacientes impossíveis de serem definidos.

Tratamento da esquizofrenia
O tratamento dos processos esquizofrênicos podem ficar reservados para o psiquiatra. Requer o emprego de medicamentos difíceis de empregar, tanto pela limitação dos seus efeitos como pela quantidade de reações adversas que podem provocar. Em geral, os sintomas psicóticos antes citados, correspondem a dois grandes grupos:

- Sintomas "positivos", ou produtivos. Refere-se a condutas ou modos de pensamento que aparecem na crise psicótica, em forma auditiva (novas condutas se somam às existentes). São os delírios e as alucinações, fundamentalmente. Neste caso, a palavra “positivo” não tem conotações favoráveis; significa simplesmente que “algo se soma ou se acrescenta”, e esse “algo” (delírios, alucinações) não é, em absoluto, nada bom.

- Sintomas "negativos", ou próprios da deterioração: diminuição das capacidades com o aparecimento de sinais de fraqueza e debilidade. Distúrbios psíquicos, perda de ânimo afetivo, dificuldade nas relações interpessoais, incapacidade para trabalhar, etc. São ao principais sintomas negativos.
Pois bem, os tratamentos básicos antipsicóticos (neurolépticos, eletrochoque) podem atuar mais ou menos sobre os “sintomas positivos”. Mas não temos nada que atue de forma brilhante sobre os “negativos”. Somente o emprego de alguns neurolépticos concretos ou de antidepressivos, a doses baixas, pode ser de alguma ajuda. Seu manejo exige muitíssimo cuidado, pois podem reativar uma fase aguda da esquizofrenia. O eletrochoque se reserva para os casos de baixa resposta aos neurolépticos, ou para quadros muito desorganizados com riscos físicos para o paciente (condutas auto-agressivas, por exemplo). Sua utilidade é na fase ativa, e somente para os sintomas “positivos”.

Fonte consultada:
- American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (AACAP)

segunda-feira, 4 de março de 2013

Guia de reconhecimento da Síndrome de Asperger

Um guia de reconhecimento da síndrome de Asperger

by Espaço Autista



Isolated

Se você quiser saber mais sobre os sintomas da síndrome de Asperger, um guia de reconhecimento em Asperger pode ser útil. O guia pode ajudá-lo a reconhecer algumas das características da doença. Você também pode usar o guia para fornecer informações sobre o desenvolvimento do seu filho para professores e encarregados na educação que não estão familiarizados com a condição.


Guia de sintomas em Asperger
Há um certo conjunto de sintomas comuns a Aspergers. No entanto, cada caso de Asperger é único e nem todos experimentam a mesma combinação de sintomas. Aqui está uma lista básica para ajudar a identificar sintomas de Asperger:

1) Dificuldades de interação social

Uma pessoa com Asperger pode ter dificuldade com os seguintes aspectos de interação social:
  • Habilidades sociais gerais: Ela quer socializar com os outros, mas não sabe como interagir.
  • Relacionar com os outros: Ela não entende outras emoções ou respostas sociais com precisão em uma situação de grupo. Ela pode não entender se uma atividade ou conversa é chata ou perturba a outra pessoa.
  • Dificuldade em brincar com os outros: Ela pode não entender como iniciar o jogo com seus pares ou como jogar pelas regras comuns sociais. Por exemplo, ela pode levar uma bola de um grupo de crianças brincando de um jogo sem pedir para participar do primeiro jogo. Ela não vai devolver a bola, se eles pedirem a bola pelas costas.
  • Problemas com a conversação: Ela tem problemas com o início e manter uma conversa de duas vias. Ela pode parecer para falar com alguém que com ela. Em tópicos de conversação, podem se concentrar em um interesse obsessivo. Ela fala inadequadamente, tais como falar muito alto ou baixinho.
  • Incapacidade de entender os sinais sociais comuns: Ela não pode compreender sinais sociais comuns, como expressões faciais, linguagem corporal ou gestos.
  • Faixa rígida de interesses para a interação social: Ela só vai se envolver em uma faixa estreita de atividades ou falar sobre determinados assuntos.
  • Respostas inadequadas: Ela pode se comportar ou responder a situações sociais de uma forma incomum ou inadequado. Por exemplo, uma pessoa afetada pode rir de algo triste.
2) Problemas de Comunicação

Uma pessoa afetada experimenta uma série de dificuldades de comunicação. Problemas de comunicação podem incluir os seguintes sintomas:
  • Contato com os olhos: Ele pode não fazer contato visual.
  • Gestos incomuns: Ele pode fazer gestos incomuns ou inadequado durante a conversa.
  • Expressão facial: As expressões faciais são ausentes ou inadequadas para a conversa ou situação. Ela pode ter tiques faciais.
  • Problemas pessoais de espaço: Ele pode ficar muito perto de uma pessoa durante a conversa.
  • Fala monótona: Ele pode falar com uma voz monótona, sem expressão ou emoção.
  • Distração fácil: Ela tem dificuldade de concentrar a sua atenção em pessoas e objetos que não estão relacionadas com seus assuntos favoritos.
3) Desafios na habilidade linguistica

Uma pessoa com Asperger geralmente tem um grande vocabulário, mas experimenta problemas com processamento da linguagem. Problemas com a comunicação social podem incluir:
  • Problemas com o uso da linguagem: Ela tem dificuldade para usar a linguagem adequada em situações sociais. Ela também pode interpretar mal o significado das palavras comuns.
  • Uso incomum de palavras: Ela pode usar as palavras de uma maneira incomum ou criar suas próprias palavras.
  • Rituais de Idioma: Ela pode ter scripts de determinada palavra que ela repete ritualisticamente em conversa com outros.
  • Dificuldade de processamento da linguagem: Ela nem sempre entende o discurso verbal ou desconhece o significado de uma conversa. Ela pode ter problemas para tomar uma decisão ou responder a uma pergunta.
  • Interpretação literal das palavras: Ela interpreta línguagem mais a um nível literal e perde significados abstratos.
4) Deficiência nas habilidades cognitivas e motoras

Problemas de habilidades cognitivas e motoras também são comuns em Aspergers. Cognitivo típico e questões de habilidade motora incluem:
  • Mindblindness: Ele tem mindblindness "não visualiza mentalmente", significando que ela não pode determinar o que os outros estão pensando e sentindo em situações sociais ou nos relacionamentos.
  • Resolução de problemas: Ele tem dificuldade para descobrir como resolver problemas fora de sua rotina.
  • Dificuldades organizacionais: Ele tem dificuldade com o planejamento, implementação e realização de tarefas.
  • Dificuldade com jogo imaginativo: Ela não se envolve em jogo imaginativo como uma criança.
  • Aprende melhor visualmente: Ele tem problemas de aprendizagem sem recursos visuais.
  • Problemas de coordenação: Ele pode ter problemas com as habilidades motoras, tanto finas e grossas. Exemplos comuns de dificuldade motora habilidade incluem passeios de bicicleta, de escrita e jogar bola.
5) Interesses limitados e comportamento incomum

Uma pessoa afetada, muitas vezes tem uma gama limitada de interesse e pode apresentar um comportamento bizarro. Interesses e comportamento podem incluir:
  • Rigoroso calendário: Ela prefere uma programação rígida e experimenta ansiedade quando a programação é interrompida.
  • Estreita faixa de interesses e obsessões: Ela é intensamente interessada em um pequeno número de atividades e assuntos e se recusa a se envolver em outras atividades.
  • Auto-estimulação comportamento: Ela pode se engajar em "Stimming" comportamento como agitar as mãos, balançando para trás e para a frente ou girando.
6) Dificuldades sensoriais

Muitas pessoas com Asperger têm dificuldades sensoriais e pode ter reações incomuns aos locais certos, cheiros, sons ou gostos. Problemas sensoriais incluem:
  • Odores: ela pode reagir fortemente a certos cheiros.
  • Sons: Ela pode ser hipersensíveis a sons diferentes.
  • Toques: Ela pode não querer ser tocada.
  • Limitadas escolhas alimentares: ela pode escolher e rejeitar alimentos com base em cheiro ou textura.

Saber quando procurar o seu médico

Um guia de reconhecimento de Asperger pode ajudá-lo a reconhecer os sintomas comuns da SA. Se você acredita que seu filho tem a condição, entre em contato com um médico para um rastreio de Asperger. Intervenção precoce proporciona a melhor oportunidade para o seu filho para viver uma vida saudável e plena.


sexta-feira, 1 de março de 2013

Síndrome de West

 
Síndrome de West é um tipo raro de epilepsia, chamada de "epilepsia mioclónica". As convulsões que a doença apresenta são chamadas de mioclonias e podem ser de flexão ou de extensão, e afetam geralmente crianças com menos de um ano de idade.
Cada espasmo começa repentinamente e dura menos de alguns segundos. Tipicamente, os braços distendem-se e a cabeça pode pender para a frente e os olhos fixam-se num ponto acima.
No início, a criança pode experimentar um ou dois espasmos de cada vez, mas, no decorrer de um período de dias ou semanas, estes evoluem para dúzias de espasmos que ocorrem em intervalos de poucos segundos.
As convulsões são de difícil controle, e a criança pode chegar a ter mais de 100 convulsões por dia.
Cada espasmo é uma crise epiléptica (ataque epiléptico) composta de uma série de movimentos descontrolados, causados por um excesso de atividade elétrica no cérebro.
Um EEG pode registrar esta atividade de forma segura e indolor. Ocorrem súbitas eclosões de atividades eléctricas, algumas de alto potencial e o registro do EEG aparenta estar caótico. Muitas dessas alterações elétricas tornam-se mais marcantes à medida que a criança adormece. Este padrão é chamado de "Hypsarritmia" (hypsos=altura e rhytmos= ritmo).
Estes ataques foram primeiramente descritos pelo Dr. West (1841) em relação ao seu próprio filho.
Algumas crianças podem chorar e/ou gritar antes ou após as convulsões e mostram-se geralmente muito irritadas.
A  Síndrome apresenta um padrão eletroencefalográfico característico, chamado de Hypsarritmia, é um atraso psicomotor, que pode variar do leve ao severo, dependendo da evolução do caso.
Os espasmos infantis causados pela síndrome não possuem uma causa única. Eles surgem como resultado de muitas e diferentes condições.
Algumas vezes ocorrem em bebês com desenvolvimento abaixo da média e em relação aos quais já se sabe que são possuidores de condições neurológicas que afetam o desenvolvimento do cérebro. Tais condições podem ter seu início antes do nascimento, por volta do tempo que antecede o nascimento ou como resultado de doença nos primeiros meses de vida: Lisencefalia (um padrão anormal de desenvolvimento do cérebro começando nos primeiros estágios da gestação); Encefalopatia neonatal (como resultado de um insuficiente volume de sangue fornecido ao cérebro durante a gestação ou durante o nascimento); Meningite (nas primeiras fases de vida).
Em 1841, West em uma carta dramática ao editor do " The Lancet", apresentou o problema de seu filho com espasmos em flexão que se repetiam diariamente em ataques de 10 a 20 contrações que levaram a criança a um atraso mental.
Este síndrome neurológica foi descrita pela primeira vez em 1949 por Vasquez y Turner para sociedade Argentina de Pediatria, com dez casos de uma "nova síndrome" que apresentavam crises com alterações específicas no traçado eletroencefalográfico, estando associadas à deterioração mental, as quais propuseram chamar Epilepsia em Flexão.
Em 1952, os autores Gibbs e Gibbs criaram o termo Hipsarritmia (hypos= altura e rhytmos= ritmo) para o registro EEG destes pacientes, o que passou a caracterizar a maioria das descrições relativas a este síndrome.
A Síndrome de West pode ser dividido em dois grupos, com relação à causa: o criptogénio (quando a causa é desconhecida), onde a criança é normal até os inícios dos espasmos, sem qualquer lesão cerebral detectável; e o grupo sintomático (de causa conhecida), onde há prévio desenvolvimento neuropsicomotor anormal, alterações ao exame neurológico e/ou lesões cerebrais identificadas por exames de imagem.
Em aproximadamente 80% dos casos a síndrome de West é secundária, o que vale dizer que depende de uma lesão cerebral orgânica. Em muitos casos é possível determinar a etiologia da síndrome: encefalites a vírus, anoxia neonatal, traumatismo de parto, toxoplasmose, Síndrome de Aicardi, esclerose tuberosea de Bounerville.
Inicia-se quase sempre no primeiro ano de vida, principalmente entre os 4 e 7 meses de idade. O sexo masculino é o mais afetado (na proporção de 2 para 1).
O EEG, ao lado do quadro clínico, é fundamental para diagnóstico, recebendo traçado anormal o nome hipsarritmia. O EEG caracteriza-se por ondas de grande amplitude, lentas e pontas-ondas lentas. Não há um ritmo de base organizado.
A síndrome de West consiste numa tríade de sinais clínicos e eletroencefalográficos atraso do desenvolvimento, espasmos infantis e traçado eletroencefalográfico com padrão de hipsarritmia. As crises são traduzidas por espasmos ou uma salva de espasmos com seguintes características: flexão súbita da cabeça, com abdução dos membros superiores e flexão das pernas. É também comum a emissão de um grito por ocasião do espasmo.
A hipsarritmia pode desaparecer ou transformar-se no decorrer do tempo.
Crianças apresentam sinais e sintomas de dano cerebral podem vir a apresentar um quadro de deficiência intelectual no futuro, elas devem ser estimuladas desde o início para elevar o seu nível intelectual e psíquico.
O prognóstico, mesmo nos casos tratados precocemente, permanece reservado, observando-se em 90% dos casos a presença de deficiência mental. Os distúrbios psiquiátricos são muito frequentes.
Há uma grande melhoria dos espasmos infantis com uso intensivo do ACTH (hormónio adrenocorticotrófico) em suas apresentações injetáveis como: ACTHAR (Corticotrophin) da Rhône Poulenc Rorer Pharmaceutical inc ou a sua forma de H.P.ACTHAR Gel (Repository Corticotrophin injection).
Dizemos que este tratamento pode interromper o quadro convulsivo, porém só deve ser utilizado sob rigoroso controle médico, já que os corticóides não agem apenas no sistema nervoso central, mas todo o organismo da criança, inclusive em seu sistema imunológico.
Segundo os autores Zajerman e Medina somente se utiliza esta medicação em casos de Síndrome de West considerados criptogénicos, e não em espasmos infantis resultantes de lesões cerebrais.
Há casos em que a resposta terapêutica pode aparecer em até 48 ou 72 horas após aplicação de uma primeira dose do ACTH, podendo haver uma possibilidade de recidiva de crises nos casos considerados mais graves na dependência da precocidade do diagnóstico e da extensão e gravidade da lesão cerebral associada.
Outros medicamentos têm sido utilizados, isoladamente ou em combinação nos casos de espasmo infantis, como o Clonazepam, o Ácido Valpróico, o Fenobarbital e o Vigabatrin.
Pode recorrer-se sempre à fisioterapia, à natação, ensino diferenciado, apoio individualizado, terapia da fala, estimulação global, terapia ocupacional, etc. Visando sempre o desenvolvimento global da criança/jovem e tentando sempre uma melhoria efectiva da sua qualidade de vida.
Para que isto aconteça, é necessário que pais, professores, médicos, restantes técnicos e comunidade em geral se envolvam e associem no sentido da discussão, intervenção e do conhecimento.
 
"educação diferente" é um blog da responsabilidade da apie - Associação Portuguesa de Investigação Educacional onde serão abordadas temáticas relacionadas com a educação especial e com as Nee... Participa! edif@sapo.pt


Autoria: Pedro Santos (Professor)

Paralisia Cerebral

Deficiência Intelectual

O que é paralisia cerebral?

 
A paralisia cerebral é uma lesão cerebral que acontece, em geral, quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até dois anos após o nascimento - neste caso, pode ser provocada por traumatismos, envenenamentos ou doenças graves, como sarampo ou meningite.
Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de células atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes partes do corpo. A principal característica é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão e inclui dificuldades de força e equilíbrio. Em outras palavras, a lesão provoca alterações no tônus muscular e o comprometimento da coordenação motora. Em alguns casos, há também problemas na fala, na visão e na audição.
Ter uma lesão cerebral não significa, necessariamente, ser acometido de danos intelectuais, mas em 75% dos casos as crianças com paralisia cerebral acabam sofrendo comprometimentos cognitivos.

Como lidar com a paralisia cerebral na escola?
Para dar conta das restrições motoras da criança com paralisia cerebral, vale adaptar os espaços da escola para permitir o acesso de uma cadeira de rodas, por exemplo. Na sala de aula use canetas e lápis mais grossos, envoltos em espuma e presos com elástico para facilitar o controle do aluno. Os papeis são fixados em pranchetas para dar firmeza e as folhas avulsas, nesse caso, são mais recomendáveis que os cadernos. O professor deve escrever com letras grandes e pedir para que o aluno com paralisia cerebral sente-se na frente, se possível, com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita a escrita.
Se o aluno apresentar problemas na fala e na audição, providencie uma prancha de comunicação, para que ele se expresse pela escrita. Caso isso não seja possível, o professor pode preparar cartões com desenhos ou fotos de pessoas e objetos significativos para o aluno, como os pais, os colegas, o professor, o time de futebol, diferentes comidas, o abecedário e palavras-chave, como "sim", "não", "sede", "banheiro", "entrar", "sair" etc. Assim, para indicar o que quer ou o que sente, o aluno aponta para as figuras.
Em alguns casos, a criança com paralisia cerebral também precisa de um cuidador que a ajude a ir ao banheiro ou a tomar o lanche. Mas, vale lembrar, que todos devem estimular a autonomia da criança, respeitando suas dificuldades e explorando seus potenciais.
(extraído do site Nova Escola)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O QUE MUDA COM A LEI 12.764 !? FAÇA A SUA PARTE.....

O QUE MUDA COM A LEI 12.764 !?

E QUAL DEVE SER A NOSSA ATITUDE?

Passado o Carnaval, o ano começa, finalmente.

A Lei Federal que fizemos, por si só, não muda nada, pois sabemos como as coisas andam em nosso país, mas, o que deve mudar é a nossa CONSCIENTIZAÇÃO de que somos sim, os responsáveis por essa TREMENDA TRANSFORMAÇÃO, fruto de nosso engajamento e determinação em dar um BASTA a história de Dor e Sofrimento impostos às famílias brasileiras por falta de tratamento adequado. A 1ª Lei Federal em apoio às pessoas com autismo teve 100% de participação dos pais, familiares, amigos e profissionais dedicados a causa, logo, seremos nós que iremos dar continuidade a esse processo de TRANSFORMAÇÃO de uma cultura que "deixava de lado" os problemas, para agora, enfrentá-los, dar sugestões, contribuindo para que em breve, esteja implementada a nossa Lei Federal Berenice Piana.

Eu já comecei a luta pela implementação de nossa Lei Federal.

Solicitei audiência ao prefeito de minha cidade, no dia 08 Jan 2013. Ele respondeu ao meu e-mail, e me encaminhou para a Secretária da Pessoa com Deficiência. A reunião aconteceu no dia 22 Jan 2013. Após uma boa conversa com a Secretária da Pessoa com Deficiência, percebi que a prefeitura de minha cidade não tem um plano estratégico que integre as áreas da Saúde, Educação, Sec. da Pessoa com Deficiência, Esporte e Lazer e Ação Social, necessária para viabilizar as políticas públicas de que a fala a nossa Lei em favor dos autistas.
Percebi que teremos que sugerir que o prefeito crie um Grupo de Trabalho para discutir e criar estratégias para melhor implementar a Lei nº 12.764, e, como diz o inciso II do Art. 2º, de nossa Lei nº 12.764, "a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas com transtorno do espectro autista", são diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (título do art. 2º), logo, É NOSSO DEVER PARTICIPAR, E NÃO SOMENTE ISSO, PROVOCAR O DEBATE, PEDIR AUDIÊNCIA, FAZER OFÍCIO ENDEREÇADO AO PREFEITO DE NOSSAS CIDADES, POR MEIO DE ONG'S LIGADAS AOS DIREITOS DAS PESSOAS COM AUTISMO... ENFIM, será a nossa participação CONSCIENTE que irá "IMPLANTAR" este projeto que tanto bem trouxe às famílias de pessoas com autismo no Brasil. Este é o LEGADO de nossa luta, esta é a CONTRIBUIÇÃO que daremos não só às famílias e as pessoas com autismo, mas, para toda a sociedade, QUE PODEMOS E DEVEMOS ASSUMIR NOSSO PAPEL DE PROTAGONISTAS DE NOSSA HISTÓRIA, OU SEJA, DEVEMOS ACOMPANHAR TUDO O QUE É DISCUTI NO CONGRESSO NACIONAL PARA O BEM DOS BRASILEIROS, DEVEMOS LUTAR PARA CRIAR "URGENTEMENTE" UMA CULTURA DE TOLERÂNCIA "ZERO" A CORRUPÇÃO E AO "JEITINHO BRASILEIRO", ACOMPANHARMOS DE FATO OS POLÍTICOS EM QUEM VOTAMOS, LIGANDO PARA SEU GABINETE, FAZENDO SUGESTÕES DE PAUTAS PARA DISCUSSÕES E PROJETOS DE LEIS DE INTERESSE DA POPULAÇÃO... A nossa MOBILIZAÇÃO para aprovar a Lei nº 12.764 provou, de forma INCONTESTÁVEL, que somos capazes de construir uma sociedade melhor, que somos capazes de exercer a nossa Cidadania.

É, portanto um grande legado que deixamos para a história recente de nosso país!

Mobilize-se, junte-se a outros pais, procure alguma Associação ou ONG ligada à pessoa com autismo e proponha um debate com a prefeitura de sua cidade, levem sugestões, solicitem audiências...

A NOSSA HORA CHEGOU, AJUDE A TRANSFORMAR A SOCIEDADE, FAÇA A SUA PARTE!

" Educação não transforma o mundo,
Educação muda pessoas,
Pessoas TRANSFORMAM o MUNDO!". (Paulo Freire)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Transtorno Desafiador Opositivo

 
  • Características Diagnósticas
A característica essencial do Transtorno Desafiador Opositivo é um padrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil para com figuras de autoridade, que persiste por pelo menos 6 meses e se caracteriza pela ocorrência freqüente de pelo menos quatro dos seguintes comportamentos:
- perder a paciência, discutir com adultos, desafiar ativamente ou recusar-se a obedecer a solicitações ou regras dos adultos , deliberadamente fazer coisas que aborrecem outras pessoas, responsabilizar outras pessoas por seus próprios erros ou mau comportamento, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros, mostrar-se enraivecido e ressentido, ou ser rancoroso ou vingativo.
Os comportamentos negativistas ou desafiadores são expressados por teimosia persistente, resistência a ordens e relutância em comprometer-se, ceder ou negociar com adultos ou seus pares. O desafio também pode incluir testagem deliberada ou persistente dos limites, geralmente ignorando ordens, discutindo e deixando de aceitar a responsabilidade pelas más ações. A hostilidade pode ser dirigida a adultos ou a seus pares, sendo demonstrada ao incomodar deliberadamente ou agredir verbalmente outras pessoas (em geral sem a agressão física mais séria vista no Transtorno da Conduta).
As manifestações do transtorno estão quase que invariavelmente presentes no contexto doméstico, mas podem não ser evidentes na escola ou na comunidade. Os sintomas do transtorno tipicamente evidenciam-se mais nas interações com adultos ou companheiros a quem o indivíduo conhece bem, podendo assim não serem perceptíveis durante o exame clínico. Em geral, os indivíduos com este transtorno não se consideram oposicionais ou desafiadores, mas justificam seu comportamento como uma resposta a exigências ou circunstâncias irracionais.
  • Características e Transtornos Associados
As características e transtornos associados variam em função da idade do indivíduo e gravidade do Transtorno Desafiador Opositivo. No sexo masculino, o transtorno é mais prevalente entre aqueles indivíduos que, nos anos pré-escolares, têm temperamento problemático (por ex., alta reatividade, dificuldade em serem acalmados) ou alta atividade motora. Durante os anos escolares, pode haver baixa auto-estima, instabilidade do humor, baixa tolerância à frustração, blasfêmias e uso precoce de álcool, tabaco ou drogas ilícitas. Existem, freqüentemente, conflitos com os pais, professores e companheiros. Pode haver um círculo vicioso, no qual os pais e a criança trazem à tona o que há de pior um do outro. O Transtorno Desafiador Opositivo é mais prevalente em famílias nas quais os cuidados da criança são perturbados por uma sucessão de diferentes responsáveis ou em famílias nas quais práticas rígidas, inconsistentes ou negligentes de criação dos filhos são comuns. O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é comum em crianças com Transtorno Desafiador Opositivo, bem como os Transtornos da Aprendizagem e da Comunicação.
  • Características Específicas à Idade e ao Género
Uma vez que o comportamento oposicional temporário é muito comum em crianças pré-escolares e adolescentes, deve-se ter cuidado ao fazer o diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo, especialmente durante esses períodos do desenvolvimento. O número de sintomas de oposição tende a aumentar com a idade. O transtorno é mais prevalente em homens do que em mulheres antes da puberdade, mas as taxas são provavelmente iguais após a puberdade. Os sintomas em geral são similares em ambos os gêneros, à exceção do fato de que os homens podem apresentar mais comportamentos de confronto e sintomas mais persistentes.
PrevalênciaAs taxas de Transtorno Desafiador Opositivo são de 2 a 16%, dependendo da natureza da amostra populacional e métodos de determinação.
O Transtorno Desafiador Opositivo em geral manifesta-se antes dos 8 anos de idade e habitualmente não depois do início da adolescência. Os sintomas opositivos freqüentemente emergem no contexto doméstico, mas com o tempo podem aparecer também em outras situações. O início é tipicamente gradual, em geral se estendendo por meses ou anos. Em uma proporção significativa dos casos, o Transtorno Desafiador Opositivo é um antecedente evolutivo do Transtorno da Conduta.
  • Padrão Familiar
O Transtorno Desafiador Opositivo parece ser mais comum em famílias nas quais pelo menos um dos pais tem uma história de Transtorno do Humor, Transtorno Desafiador Opositivo, Transtorno da Conduta, Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Transtorno da Personalidade Anti-Social ou um Transtorno Relacionado a Substâncias. Além disso, alguns estudos sugerem que as mães com Transtorno Depressivo estão mais propensas a terem filhos com comportamento oposicional, mas não está claro o grau em que a depressão materna é causa ou conseqüência do comportamento oposicional nas crianças. O Transtorno Desafiador Opositivo é mais comum em famílias nas quais existe séria discórdia conjugal.
(créditos: Casa dos Professores Especiais)

A Educação Inclusiva no Brasil ainda está em seu estágio embrionário!

A Educação Inclusiva no Brasil ainda está em seu estágio embrionário!
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil, 1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “...atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com DEFICIÊNCIAS, preferencialmente na rede regular de ensino”.

Inclusive, o capítulo 5 da LDB 9.394/96 trata somente de aspectos referentes à Educação Especial. Entre os pontos especificados, o art. 58. § 1º diz que, sempre que for necessário, haverá serviços de apoio especializado para atender às necessidades peculiares de cada aluno com deficiência. Por exemplo, em uma classe regular com inclusão pode haver um aluno surdo que necessite de um professor de apoio que saiba LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para auxiliá-lo em todas as disciplinas.

É necessário um professor de apoio para cada aluno com deficiência!

Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com deficiências frequentarem a escola em salas de aula com inclusão. Isso é importante para que, “independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular” (BENITE, BENITE, PEREIRA, 2011, p. 48).

Isso com certeza é um avanço em relação ao passado, quando um jovem deficiente era excluído da sociedade, sendo mantido somente dentro de sua casa; além de não receber nenhum tipo de educação e de não participar de contatos ou atividades sociais, muitas vezes sendo até mesmo maltratado.

Entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. O art. 59, inciso III, diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com deficiências “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (Brasil, 1996, p. 44).

Porém, não é isso que é verificado na realidade. Silva e Retondo (2008) citam Bueno (1999), dizendo que:

“de um lado, os professores do ensino regular não possuem preparo mínimo para trabalhar com crianças que apresentem deficiências evidentes e, por outro, grande parte dos professores do ensino especial tem muito pouco a contribuir com o trabalho pedagó¬gico desenvolvido no ensino regular, na medida em que têm calcado e construído sua competência nas dificuldades específicas do alunado que atendem” (SILVA e RETONDO, 2008, p. 28).

Por isso, torna-se urgente que os alunos de Pedagogia, de Psicologia, das demais licenciaturas e todos os outros profissionais que terão contato com os alunos com deficiências, recebam em sua formação esse preparo. É necessário que todos fiquem “atentos para propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no melhoramento de suas concepções e fazeres escolares” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 37).

Os professores enfrentam dificuldades não só em transmitir para esses alunos as disciplinas específicas em suas áreas de formação, mas falta também o próprio conhecimento “para lidar com a língua brasileira de sinais (libras) e com a presença de intérpretes em suas aulas” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 38). Isso se torna ainda mais complicado quando se trata de professores de ciências, como a Química, pois enfrentam grandes dificuldades em lidar com a construção do conhecimento científico voltado para esse grupo específico. Por exemplo, os alunos surdos sofrem muito com essa questão, porque a Química contém uma linguagem específica, que muitas vezes não tem como ser traduzida para LIBRAS, dificultando, assim, a construção do conhecimento.

Segundo Silveira e Souza (2011, p.38), o resultado é que mesmo estando em sala de aula, muitos alunos com necessidades especiais acabam sendo apartados ou excluídos – ocorre um distanciamento deles, que não conseguem dar continuidade aos estudos.

Se existirem profissionais capacitados para realizar a educação inclusiva, o educando com necessidades especiais
receberá o devido apoio para prosseguir em seus estudos e carreira profissional.

Além dos professores que não são bem preparados, as próprias instituições de ensino não contam com recursos físicos e didáticos que visam atender às necessidades desses alunos. Por exemplo, alunos cegos necessitam de todos os livros didáticos em Braile, cadeirantes precisam que a estrutura física da escola esteja preparada para recebê-los, tendo, por exemplo, rampas, corrimãos, banheiros adaptados, entre outros aspectos. Infelizmente, não é isso que se vê em muitas escolas da rede pública, principalmente em escolas mais afastadas do centro urbano, que carecem de condições mínimas para continuarem funcionando.

Focalizando, porém, no educador, existem cada vez mais pesquisas pautadas nessa formação dos professores voltada para a educação inclusiva. Uma atividade que pode ajudar durante essa formação é “estabelecer uma via de comunicação com instituições e escolas que trabalham com alunos com necessidades educacionais especiais” (SILVA e RETONDO, 2008, p. 28). A elaboração de vários projetos pode ser de auxílio nesse sentido, bem como a inclusão da disciplina Aspectos éticos-políticos-educacionais da normalização e integração da pessoa portadora de necessidades especiais, nos cursos de graduação citados, conforme a indicação do Ministério da Educação, portaria 1.793/94 (Brasil, 1994).

A educação inclusiva no Brasil ainda está em seu estado embrionário, e sabemos que o apoio e o investimento dos governos são necessários. Todavia, esperamos que o contínuo aprimoramento de projetos nesse sentido, tanto na formação, como na formação continuada de professores, com o tempo sane ou pelo menos minimize os pontos decadentes do atendimento aos portadores de necessidades especiais.

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ATITUDES INCLUSIVAS

ATITUDES INCLUSIVAS FUNDAMENTAIS EM EDUCAÇÃO

Tradução de Romeu Kazumi Sassaki, 1998.

Todo educador comprometido com a filosofia da inclusão. ..

o ... está mais interessado naquilo que o aluno deseja aprender do que em rótulos sobre ele.

o ... respeita o potencial de cada aluno e aceita todos os estudantes igualmente.

o ... adota urna abordagem que propicie ajuda na solução de problemas e dificuldades.

o ... acredita que todos os educandos conseguem desenvolver habilidades básicas.

o ... estimula os educandos a direcionarem seu aprendizado de modo a aumentar sua autoconfiança, a participar mais plenamente na sociedade, a usar mais o seu poder pessoal e a desafiar a sociedade para a mudança.

o ... acredita nos alunos e em sua capacidade de aprender.

o ... deseja primeiro conhecer o aluno e aumentar a sua autoconfiança,

o ... acredita que as metas podem ser estabelecidas e que, para atingí-Ias, pequenos passos podem ser úteis.

o ... defende o princípio de que todas as pessoas devem ser incluídas em escolas comuns da comunidade.

o ... sabe que ele precisa prover suportes (acessibilidade arquitetônica, atendentes pessoais, profissionais de ajuda, horários flexíveis etc.) a fim de incluir todos os alunos.

o ... está preparado para indicar recursos adequados a cada necessidade dos alunos, tais como: livros, entidades, aparelhos.

o ... sabe que a aprendizagem deve estar baseada nas metas do aluno e que cada aluno será capaz de escolher métodos e materiais para aprender as lições.

o ... sabe que, nos programas de alfabetização, os seguintes métodos são eficientes: redação de experiências com linguagem, histórias e outros textos sobre temas que o aprendiz conhece; alfabetização assistida por computador; material disponível no cotidiano do público; leitura assistida ou pareada usando livros convencionais e livros falados; debate após atividade extra-classe; coleção de histórias de vida dos próprios alunos; uso da lousa para escrever um texto em grupo; colagem com recortes de revistas, entre outros.

o ... fornece informações sobre recursos externos à escola e intermedia a conexão com pessoas e entidades que possam ajudar o aluno na comunidade.

o ... estimula outras pessoas importantes na vida do aluno a se envolverem com o processo educativo.

o ... é flexível nos métodos de avaliação pois sabe que os testes, provas e exames provocam medo e ansiedade nos alunos.

o ... utiliza as experiências de vida do próprio aluno como fator rnotivador da aprendizagem dele.

o ... indaga primeiro se o aluno   quer partilhar dados sobre sua deficiência e só em caso afirmativo passa essa informação para outras pessoas.

o ... é um bom ouvinte para que os alunos possam falar sobre a realidade da vida que levam.

o ... adota a abordagem centrada-no-aluno e ajuda os estudantes a desenvolverem habilidades para o uso do poder pessoal no processo de mudança da sociedade.

Fonte: The Roeher lnstitute. Speaking of Equality: A Guide to Choosing an Inclusive Literacy Program for People with

lntellectual Disability, Their Families, Fdends and Support Workers. North York, Ontario: The Roeher lnstitute, 1995, 35 p.

O PORCO ESPINHUDO

textos

Ai! AI! ?:::*&¨¨%$#@(*&@#

Estória do Porco Espinhudo


extraído do livro Somos Todos Iguais?

Era uma vez uma cidade que se chamava Porcolândia.Lá moravam muitos porcos espinhos(1) Eles estavam com um problema : Quando estava muito frio, queriam ficar juntinhos, por causa do calor do corpo, só que se espinhavam uns aos outros. Um dizia ;”-Ai! Sai para lá…”outros diziam “- Toma cuidado com seus espinhos, tá me machucando Espinhudo” (2)

Espinhudo era um porco espinho muito legal! Não queria machucar os outros! Mas como fazer? Ele também tinha espinhos...(3)

Aí o Espinhudo pensou: ”- Já sei! Vamos ficar bem longe, assim ninguém se machuca! (4) Aí então, arrumaram dois problemas : ficaram com frio, e todos tinham que gritar para conversar.. Eles gritavam :”- Ei, você aí ! É.. é com você mesmo !!! Tá ouvindo ????

Como resolver? (5) Como ficar perto, sem espinhar ninguém e conseguir conversar? (6)

Conclusão com as crianças: Ficar próximo, respeitando os espaços e os espinhos dos outros, perguntando: “- Tá bom aqui?”

Confira Dicas no Livro do Professor!

Tente explorar o texto com uma vivencia corporal é muito produtivo.

Converse em roda com as crianças sobre os temas , ajudando-os a pensar e buscar soluções,

por exemplo seguindo os números do texto:

  • (1) (pergunta –se às crianças se sabem o que é um porco espinho/ o que é espinho).
  • (2) (fazer essa vivência corporal com as crianças)
  • (3) (perguntar as crianças qual a solução para esse problema).
  • (4) (fazer a vivência corporal com as crianças – Como seria ficar bem longe?/
  • (5) (fazer outra vivência corporal com as crianças)
  • (6) (perguntar as crianças como ajudar o Espinhudo )


Convide as crianças para realizarem um desenho livre após a vivência.

Tenho certeza que elas vão adorar!

Boa sorte e sucesso!
(EXTRAÍDO DO SITE : SOMOS TODOS IGUAIS)

O Blog C@st da Mih compõe o MiniC@st da Mih e como o nome já diz é um mini podcast de maior freqüência , podendo ser diário ou semanal...de...