ESTE BLOG TEM A FINALIDADE DE DAR SUPORTE AO MINIC@ST DA MIH( PODS CURTOS) QUE ABORDA ASSUNTOS SOBRE EDUCAÇÃO (INCLUSIVA OU NÃO), ATUALIDADES E ESSE "ALGO A MAIS " QUE É A NOSSA VIDA DIÁRIA. FALA SOBRE TUDO...OU QUASE TUDO DE MANEIRA DIRETA E BREVE, POIS GOSTO DE FALAR E ESCREVER...ENTÃO...VENHA...ME ACOMPANHE!!!(ANTIGO BLOG MIRI@N E CIA)
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
terça-feira, 20 de outubro de 2020
A NECESSIDADE DE SER FORTE QUANDO A VIDA NOS EXIGE DEMAIS..
Onde escutar... Episódio 21
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A necessidade de ser forte quando a
vida nos exige demais
Texto Da página O segredo (com adaptações)
Às vezes nos
cansamos, chegamos ao limite de nossas forças e, simplesmente, nos deixamos
levar. Chorar não é desistir, nem é um sinal de fraqueza.
Em algumas ocasiões não
temos outro remédio que não recorrer a este alívio tão necessitado porque
estamos cansadas. Cansadas de ser fortes. Porque a vida nos exige muito, e quem
nos rodeia nem sempre é consciente de tudo que damos em troca de nada.
Não carregue o peso
do mundo nas suas costas. Carregue tudo aquilo que, de verdade, é essencial
para você, e não se esqueça nunca de que o seu coração precisa de um espaço
privilegiado para você mesma. E se precisar chorar, chore, porque só os mais
fortes se permitem fazer isso.
Chorar não significa fraqueza! não se prive de
expressar suas emoções...
Pessoas fortes também choram… Não se pode ser forte todos os dias
Talvez você tenha sido educada sob uma ideia de que
as lágrimas devem ser “engolidas”. De que a vida é dura e que chorar não serve
para nada. Esta ideia, a longo prazo, pode nos causar problemas muito sérios a
nível emocional.
O fato de “não
chorar” envolve, muitas vezes, não demonstrar o que sentimos e nos esconder sob
aparências falsas que não existem.
Ao se empenhar em
aparentar estar bem, escondendo seus sentimentos e problemas, no final das
contas não apenas irá esconder suas emoções do mundo, mas também de você mesma.
As emoções que se
ocultam são problemas que não enfrentamos. E um problema não solucionado é uma emoção
que acaba sendo somatizada em forma de dor de cabeça, enxaquecas, cansaço,
tensão muscular, enjoos, problemas digestivos, etc.
Não se pode ser forte
todos os dias, assim como ninguém pode esconder seu mal-estar ou tristeza
durante toda a sua vida. Não é saudável! Você deve se permitir este instante de
alívio onde as lágrimas atuam como autênticas liberadores de estresse,
nervosismo, e emoções. Lembre-se sempre que: Chorar cura a alma!
As lágrimas são um
alívio que compõe o primeiro passo da mudança. Supõe assumir nossas emoções e
libertá-las.
Após o choro chega a
calma. Ficamos mais relaxados para ver a realidade e tomar decisões.
Ninguém sabe melhor
do que você o que você investiu para estar onde está. Ao que você teve que
renunciar por pessoas que você ama.
E tudo isso foi feito
por livre e espontânea vontade, pois era o que você desejava. .
Você deve ser forte
diante de uma sociedade que não facilita a vida em termos sociais e
profissionais. Mostrar força diante de uma família que nem sempre é fácil lidar
como deveria, diante de pais, irmãos ou parceiro que, em algumas ocasiões,
costumam priorizar excessivamente a eles mesmos, sem levá-lo em conta.
E além disso, há dias
nos quais você se cansa de ser forte, de levar tudo nas suas costas, e então, é
preciso chorar.
É importante
estabelecer limites e dar à vida somente aquilo que podemos oferecer.
Ninguém pode dar mais
do que tem. É impossível oferecer alegria e felicidade aos outros se eles não
retribuírem com o mesmo carinho, com o mesmo afeto. A chave está no equilíbrio.
Para conseguir ser forte e poder lidar com todas as tarefas ao longo do dia e,
por sua vez, cumprir com estes objetivos que temos em mente levando em conta as
dificuldades, é importante colocar em prática estas dimensões:
Ser forte implica,
primeiramente, estar bem consigo mesma. Cultive o seu crescimento pessoal,
aproveite os seus momentos sozinha, os seus interesses. Ame cada pessoa que
você tiver ao seu lado e, acima de tudo, ame a si mesma.
Os mais fortes são os
que sabem amar e, por sua vez, amar também a si mesmos. E , isso não é um sinal
de egoísmo.
Ser forte requer
também liberar pesos que dificultam o nosso avanço, que afetam o nosso
bem-estar e nos causam sofrimento. Sabemos que dói em muitas situações, mas é
necessário deixar de dar prioridade a todos aqueles que não nos consideram.
Ser forte significa
se permitir “ser fraco” de vez em quando. O que queremos dizer com isso?
Você tem direito de
dizer que “não consegue lidar com isso ou aquilo”, que está além da sua
capacidade, que não vai assumir mais responsabilidades do que as que já tem.
Você tem direito de
dizer que “não consegue mais” e que precisa de um descanso.
Você tem direito de
pedir respeito, demandar carinho, afeto e reconhecimento. Quem precisa de você
deve compreender que você também precisa deles.
E, é claro, você tem
todo o direito a seus instantes de alívio pessoal, de buscar um instante de
intimidade para passear e pensar em si mesma, para chorar, para escutar seus
pensamentos e atender as suas emoções, para tomar decisões e avançar.
Porque a vida é, no
final das contas, isso mesmo. Caminhar por nossos próprios caminhos vitais com
o máximo de equilíbrio e bem-estar interior.
Deixo
para reflexão a frase do filme a cabana:
É
bom para a alma deixar que as águas rolem de vez em quando, as águas que
curam.”
O
PROF@ MI COISAS DE ESCOLA FAZ PARTE DA NAÇÃO PODCASTERS É FILIADA A REDE GAUCHA
DE PODCASTS- O PODCASTCHÊ E PARTICIPA DO PODCAST A VOZ DAS FRIDAS- DA RADIO
FRIDA ROCK, A RADIO MAIS EMPODERADA DO PLANETA
VOCÊ ENCONTRA TAMBÉM O MEU PODCAST NA WEB
RADIO UFABC E A PRINCESA WEB RADIO QUE INTERLIGA O SUDOESTE GOIANO AO MUNDO
PELAS ONDAS DA INTERNET.
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
EU SEI...MAS NÃO DEVIA!
PODCAST 20
Onde escutar...
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EU SEI...MAS NÃO DEVIA
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e não
ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se
acostuma a não olhar para fora. E porque não
olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E
porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E
porque à medida se acostuma esquece o sol, esquece o ar, esquece a
amplidão.[...]
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no
telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de
volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e
necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do
que precisa. E a fazer filas para pagar. E pagar mais do que as coisas valem. E
a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais
dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir
revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao
cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado
na infindável catarata de produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro
tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas,
às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta
morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do
pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas de mais, para não sofrer. Em
doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento
ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila
e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés
e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando
no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai
dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sono atrasado.
A gente se acostuma, para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito . A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto se acostumar, se perde em si mesma.
(Marina Colassanti. In: Reunião técnica sobre recursos
instrucionais na
formação profissional. São Paulo: Cenafor, 1985.)
Convido a refletirem sobre as prioridades da vida. Vivemos atrás de felicidade, mas será que estamos buscando no lugar certo? é fazer o que se gosta, valorizar o prazer pessoal, colorir os dias, abraçar a família e os amigos Vamos ensinar para as próximas gerações, através do exemplo, que mais importante que TER é SER.
PROFª MI...COISAS DE ESCOLA É FILIADA A REDE GAUÚCHA DE PODCASTERS- O PODCASTCHÊ, A NAÇÃO PODCASTERS E INTEGRANTE DO PODCAST A VOZ DAS FRIDAS, DA RÁDIO FRIDA ROCK- A RÁDIO MAIS EMPODERADA DO PLANETA!
A ANSIEDADE EM TEMPOS DE PANDEMIA E ISOLAMENTO SOCIAL
COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES SOBRE A ANSIEDADE EM TEMPOS DE PNDEMIA PARA INSERÇÃO NO PROGRAMA FRIDA ROCK 180- A VOZ DAS FRIDAS!
LINK TÉCNICA DE RESPIRAÇÃO: https://www.youtube.com/watch?v=PW4_Ysjz9yU
.
A pandemia “movimentou” a vida de todos, pois junto com ela vieram novas
rotinas, carregadas de incertezas sobre o futuro, insegurança financeira,
angústias, entre tantos outros sentimentos. Esses e outros fatores podem
desencadear doenças e transtornos como a depressão e a ansiedade.
A
crise de ansiedade tem sintomas físicos específicos que faz com que a pessoa
perceba que algo diferente está acontecendo. Alguns dos sintomas são:
taquicardia, respiração ofegante, sudorese excessiva, tremores, alterações intestinais,
insônia, formigamento, falta de ar, alterações alimentares, dores de estômago,
enxergar perigo em tudo, pensamentos obsessivos, entre outros.
“A
ansiedade como emoção humana é auto-limitada e nos ajuda a criar saídas,
soluções para o que está por vir. Ela passa a ser um transtorno mental quando é
persistente, de difícil controle, desproporcional às situações que estão
mobilizando o sofrimento, invariavelmente acometendo o padrão funcional dessas
pessoas. O transtorno de ansiedade pode se manifestar de diversas formas
clínicas, como transtorno do Pânico, TOC – Transtorno obsessivo-compulsivo,
Fobias, Transtorno de Ansiedade Generalizado e Transtorno de Estresse
pós-traumático, e exigem tratamentos específicos.”
Durante uma crise de ansiedade, os pensamentos da pessoa ficam muito confusos e desordenados, por isso, a dica é tentar manter a atenção no que realmente está ocorrendo e não nos pensamentos ruins. Isso pode ajudar a pessoa a se conectar com a realidade e tirar o foco da ansiedade. É importante tentar trabalhar a respiração de maneira pausada e profunda( técnica do peixinho, LINK https://www.youtube.com/watch?v=PW4_Ysjz9yU ), para acalmar tanto os sintomas físicos como emocionais, ajudando na recuperação de controle e relaxamento. Se aproximar de alguém de confiança também ajuda a sentir-se mais seguro nesse momento.
Para
evitar possíveis crises, principalmente durante o isolamento social, procure se
manter informado sobre a pandemia no mundo, mas evite o excesso de informações,
seja por meio da televisão, rádio, redes sociais ou grupos de WhatsApp , mantenha a mente ocupada e direcionada a
outro foco que não seja a pandemia. Outra dica é manter uma rotina, realizando
atividades físicas em casa.
Quem
trabalha em home office,
deve seguir com a sua produção no trabalho, dentro do horário do expediente. E
mesmo de longe, é possível manter os laços afetivos, seja com amigos ou
familiares, dedique alguns minutos da semana para ligar para os entes queridos,
ou fazer videoconferências. Além disso, não se
descuide da alimentação e respeite o horário do sono.
E
o principalmente, faça atividades prazerosas, como pintar, costurar, cozinhar,
escrever, ler, ouvir músicas, entre outras tantas..
Lembre-se
“Tudo que lhe dá prazer te confere uma sensação de bem-estar, melhorando seu quadro emocional, por isso, encontre momentos em seu dia para realizar atividades que te tragam alegria.
Nosso corpo precisa de momentos de relaxamento para aliviar
o estresse e os momentos de tensão. A meditação, os exercícios físicos e o
relaxamento são ótimos para trabalhar o controle da ansiedade.” Acredite tudo
isso vai passar, só precisamos nos manter saudáveis e ter confiança em Deus.
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
PRENDAS???? NÃO! JAMAIS SEREMOS...
Você pode ouvir esse Podcast e outros no You Tube :
PRENDAS?
NÃO!!!!
Baseado na leitura do texto de Steffany Cardoso com
algumas reflexões e adaptações...
É nas
tradições do Rio Grande do Sul, um dos estados brasileiros onde o conservadorismo
é mais presente que mais se perpetua a diferença entre homens e mulheres...
Enquanto aos homens cabe a imagem de coragem e valentia, quando
enfrentam as dificuldades e se sobressaem sobre aqueles que os ameaça, as
mulheres devem ser criadas para ser um presente (prenda??), um enfeite, àquele
homem que for merecedor de formar uma família e lhe dar o sobrenome (MAS AINDA PRECISAMOS DISSO?).
No dicionário prenda
que é um substantivo feminino
1. objeto que se dá a alguém como um
agrado; mimo, dádiva, presente. Dote;
2. habilidade, aptidão e conhecimento em
qualquer ramo de atividade; predicado, qualidade...
Mas não somos
objeto ou presente..!!!! JAMAIS SEREMOS...
No passado nossa educação era sobretudo doméstica; na maioria das vezes crescíamos
sob o teto sustentado pelo nosso pai e boa parte das mulheres só sairiam de
casa para se abrigar sobre outro teto sustentado pelo marido. Segundo as
tradições, estávamos sempre sob a tutela
de um homem. Assim era o que ditava a cultura tradicionalista, criada e
sustentada pelas elites Rio Grandenses, principalmente nas cidades do interior.
Essa cultura machista gaúcha, ainda entende que aquela mulher que tenta
se desvencilhar das amarras que a prendem, é vista como “china”, que nas gírias
locais tem sentido pejorativo.
Falar em independência econômica é irreal para quem sofre todos os dias
com as intermináveis tarefas domésticas, com os empregos mais precários fora de
casa, com a precariedade da educação pública e da rede de saúde pública. Nas
escolas ainda não temos educação sexual para poder decidir ou entender o que
está acontecendo com nosso corpo. Em casa, muitas vezes ainda aprendemos que o
toque é pecado; mas também aprendemos a atender as necessidades dos homens. Em
algumas localidades não nos garantem gratuitamente contraceptivos de qualidade
( sem tantos efeitos colaterais) para que
possamos evitar uma gravidez indesejado. Infelizmente esse Estado ainda não é nosso, e não serve a nós. Por isso
não basta a ascensão de algumas de nós e nem basta ocupar os espaços de poder;
precisamos é que não existam mais
espaços de poder.
Nós sentimos todos os dias na pele e na nossa carne a dor da exploração
e da opressão. Dói tanto quanto o golpe de um mango. E justamente quem mais
sofre é que tem a gana por mudança. Não queremos mais adaptações, não nos satisfazemos
com pequenas conquistas. Queremos tudo que temos direito; não só o pão e tudo
de básico e necessário que há para sobreviver; mas também a plenitude de uma
vida com sentido, a qual valha a pena ser vivida, afinal somos guerreiras,
chefes de famílias, arregaçamos as mangas e não somos mais prendas e sim
mulheres fortes... .
Somos escudos dos ataques de um
regime baseado no acúmulo de capital . E tomaremos a linha de frente da batalha
por um novo mundo. Somos poucas no poder mas milhares nas ruas; e vamos derrubar
as portas das nossas casas e de tudo que possa nos deter.
NÃO SOMOS SÓ A VOZ DE TODAS AS ANAS TERRAS, BIBIANAS E ANITAS, SOMOS A
VOZ DE TODAS AS FRIDAS POR ESSE BRASIL AFORA!
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
MULHER GAÚCHA, UM LEGADO DE BRAVURA!
MULHER GAÚCHA! EP 17
TEXTO Guilherme Milani Lorscheider ( COM ADAPTAÇÕES)
-
Nos dias atuais, muito se discute sobre a representatividade da mulher no mundo. Com o avanço do feminismo através dos tempos, desde a Revolução Francesa onde a mulher, de fato, construiu uma independência maior e até os dias atuais a história da emancipação da mulher tomou rumos diversos.
A mulher gaúcha teve um papel corajoso e pioneiro na história, sendo peça fundamental para a construção da
república rio-grandense.
Temos a personagem criada por Érico Veríssimo: Ana Terra. Em seus livros
O Continente I e II, que deixa claro que a mulher contribuiu fortemente para a
construção da história do Rio Grande do Sul. O uso da personagem como exemplo,
deve-se porque é o espelho do atual modelo da mulher gaúcha.
“Sua personalidade forte, de garra, obstinação e resistência frente a
todas as perdas e violências que sofreu fazem de Ana Terra um símbolo da mulher
gaúcha. Traços da personalidade de Ana e sua crença na vida serão encontradas
nas mulheres das gerações futuras da família Terra Cambará, principalmente de
sua neta Bibiana.”
Quando falamos da Guerra dos Farrapos e suas grandes batalhas e feitos, a
presença feminina é negligenciada. Quando pensamos em mulher na Guerra dos
Farrapos, logo pensamos em Anita, mas sem ser ela; o que sabemos da atuação da
mulher em combate? A resposta é: quase nada!
Em uma sociedade quase que exclusivamente de militares, que tem tradição
machista e direciona a mulher – desde cedo – aos afazeres domésticos e deveres
religiosos enquanto esperava um cônjuge. Todo mundo sabe que a Revolução
Farroupilha durou 10 anos! Mas a pergunta é: onde estavam as mulheres durante
inúmeros ataques, incêndios e mortes? A resposta é simples.
A mulher estava conquistando seu
espaço! Registros da época relatam alguns grupos espalhados pelo estado com
propostas distintas. Fazendeiras que substituíram o administrador, liberando o
gado mediante recibo ou vendo o rebanho espoliado. Barqueiras comandavam
pequenas embarcações com produtos agrícolas para o mercado porto-alegrense;
muitas acompanhavam seus maridos em combate para o cuidado dos feridos e por
aí, a lista só aumenta.
Importante destacar alguns nomes
que fizeram história no pago gaúcho e que poucos ouviram falar:
• Nísia Floresta: chegou ao
Sul em 1833 vinda do Nordeste. Cantora, falava sobre as farturas das
chácaras-cinturão verde de Porto Alegre. Traduziu a obra “Direito das Mulheres
e Injustiça dos Homens”, caracterizada por ser ousada e muito avançada. Como
forma de minimizar os efeitos da ousadia causada pela obra, a imprensa a
silenciou.
• Ana de Barandas: grande
questionadora de homens conservadores, a porto-alegrense era solidária na busca
por mais direitos. Inconformada, suas denúncias tiveram repercussão na formação
do pioneiro Partido Político Feminino. Foi presa, interrogada e expulsa de
Porto Alegre. Em seu livro O Ramalhete (1845), argumenta que a mulher deve ter
vontade própria para abraçar a causa que ache vantajosa.
• Marquesa de Alegrete:
heroína anônima, nobre pampeana, que em 14 de janeiro de 1717, na Batalha de
Catalan, ao lado do esposo Marques de Alegrete – Luiz Telles de Caminha e
Menezes serviu como enfermeira, mãe e até soldado, na demarcação de fronteiras
do nosso pago gaúcho.
Mulheres atuantes que vale a pena pesquisar um pouco e sair do estigma
que a história rio-grandense foi somente formada por homens.
A história das mulheres gaúchas do passado deixou um legado de bravura e
determinação para as mulheres atuais.
A representatividade e a voz
feminina está mais ampla e estamos preparadas para expressar opiniões e posicionamentos sem medos.
Nosso trabalho é de formiguinha...mas avançamos cada dia mais, ocupando
espaços e defendendo os nossos direitos! Somos a VOZ DE TODAS AS FRIDAS!
PROF@ MI...COISAS DE ESCOLA É
AFILIADA A REDE GAÚCHA DE PODCASTERS – O PODCASTHÊ, A NAÇÃO PODCASTERS E
INTEGRANTE DO PODCAST AVOZ DAS FRIDAS DA RADIO FRIDA ROCK. CONHEÇA NOSSO
TRABALHO, OUÇA A NOSSA VOZ...ESTAMOS EM TODOS OS AGREGADORES E REDES SOCIAIS.
domingo, 30 de agosto de 2020
QUE PODER É ESSE ? EPISÓDIO 16
Último programa dentro do agosto lilás!
TRAGO PARA REFLEXÃO Este artigo é de Heloneida Studart - O poder desarmado (TALVEZ MUITOS JÁ CONHEÇAM...MAS NO DIA INTERNACIONAL DA IGUALDADE FEMININA , VEM BEM A CALHAR ...)
“Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinham da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais Virgem e os irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos Bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.
Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente, esqueceu, morrendo tuberculosa.
Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres? Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem iirresistíveis diante dos homens. E, com isso,Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres - as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima.
Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composto de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E, no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.
Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas e punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas.
Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência
É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.
São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.
PODCASTER PROF@ MI
ESPECIALMENTE PARA A VOZ DAS FRIDAS – RÁDIO FRIDA ROCK
TAMBÉM INTEGRANTE DA REDE GAUCHA DE PODCASTER O PODCASTCHÊ E A NAÇÃO PODCASTERS
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
PARCERIA NOVA, PROGRAMA NOVO: HOJE (20/08/ ÀS 20h !
É HOJE, ÀS 20h INICIA A PARCERIA ENTRE A RÁDIO FRIDA ROCK E O PROGRAMA BARRA CULT DA RÁDIO FÁBRICA DE GAITEIROS NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.
O Blog C@st da Mih compõe o MiniC@st da Mih e como o nome já diz é um mini podcast de maior freqüência , podendo ser diário ou semanal...de...
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O Blog C@st da Mih compõe o MiniC@st da Mih e como o nome já diz é um mini podcast de maior freqüência , podendo ser diário ou semanal...de...
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Onde escutar ... Episódio 21 Apple Podcasts https://podcasts.apple.com/us/ podcast/prof-mi-coisas-de- escola/id1517615517?uo=4 Spotify...