terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

OS FRANCESES E O TDAH




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Por que as crianças francesas não têm Déficit de Atenção?

Como é que a epidemia do Déficit de Atenção, que tornou-se firmemente estabelecida em vários países do mundo, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França?

por Marilyn Wedge, em Psichology Today 
Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5%. Como é que a epidemia de TDAH, que tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França?
déficit atenção crianças
Déficit de Atenção em crianças francesas é inferior a 0,5% (Foto: Ilustração)
TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é biológico – medicamentos estimulantes psíquicos, tais como Ritalina e Adderall.
Os psiquiatras infantis franceses, por outro lado, vêem o TDAH como uma condição médica que tem causas psico-sociais e situacionais. Em vez de tratar os problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da criança; não o cérebro da criança, mas o contexto social da criança. Eles, então, optam por tratar o problema do contexto social subjacente com psicoterapia ou aconselhamento familiar. Esta é uma maneira muito diferente de ver as coisas, comparada à tendência americana de atribuir todos os sintomas de uma disfunção biológica a um desequilíbrio químico no cérebro da criança.
Os psiquiatras infantis franceses não usam o mesmo sistema de classificação de problemas emocionais infantis utilizado pelos psiquiatras americanos. Eles não usam o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM. De acordo com o sociólogo Manuel Vallee, a Federação Francesa de Psiquiatria desenvolveu um sistema de classificação alternativa, como uma resistência à influência do DSM-3. Esta alternativa foi a CFTMEA (Classification Française des Troubles Mentaux de L’Enfant et de L’Adolescent), lançado pela primeira vez em 1983, e atualizado em 1988 e 2000. O foco do CFTMEA está em identificar e tratar as causas psicossociais subjacentes aos sintomas das crianças, e não em encontrar os melhores bandaids farmacológicos para mascarar os sintomas.
Na medida em que os médicos franceses são bem sucedidos em encontrar e reparar o que estava errado no contexto social da criança, menos crianças se enquadram no diagnóstico de TDAH. Além disso, a definição de TDAH não é tão ampla quanto no sistema americano, que na minha opinião, tende a “patologizar” muito do que seria um comportamento normal da infância. O DSM não considera causas subjacentes. Dessa forma, leva os médicos a diagnosticarem como TDAH um número muito maior de crianças sintomáticas, e também os incentiva a tratar as crianças com produtos farmacêuticos.
A abordagem psico-social holística francesa também permite considerar causas nutricionais para sintomas do TDAH, especificamente o fato de o comportamento de algumas crianças se agravar após a ingestão de alimentos com corantes, certos conservantes, e / ou alérgenos. Os médicos que trabalham com crianças com problemas, para não mencionar os pais de muitas crianças com TDAH, estão bem conscientes de que as intervenções dietéticas às vezes podem ajudar. Nos Estados Unidos, o foco estrito no tratamento farmacológico do TDAH, no entanto, incentiva os médicos a ignorarem a influência dos fatores dietéticos sobre o comportamento das crianças.
E depois, claro, há muitas diferentes filosofias de educação infantil nos Estados Unidos e na França. Estas filosofias divergentes poderiam explicar por que as crianças francesas são geralmente mais bem comportadas do que as americanas. Pamela Druckerman destaca os estilos parentais divergentes em seu recente livro, Bringing up Bébé. Acredito que suas idéias são relevantes para a discussão, por que o número de crianças francesas diagnosticadas com TDAH, em nada parecem com os números que estamos vendo nos Estados Unidos.
A partir do momento que seus filhos nascem, os pais franceses oferecem um firme cadre – que significa “matriz” ou “estrutura”. Não é permitido, por exemplo, que as crianças tomem um lanche quando quiserem. As refeições são em quatro momentos específicos do dia. Crianças francesas aprendem a esperar pacientemente pelas refeições, em vez de comer salgadinhos, sempre que lhes apetecer. Os bebês franceses também se adequam aos limites estabelecidos pelos pais. Pais franceses deixam seus bebês chorando se não dormirem durante a noite, com a idade de quatro meses.
Os pais franceses, destaca Druckerman, amam seus filhos tanto quanto os pais americanos. Eles os levam às aulas de piano, à prática esportiva, e os incentivam a tirar o máximo de seus talentos. Mas os pais franceses têm uma filosofia diferente de disciplina. Limites aplicados de forma coerente, na visão francesa, fazem as crianças se sentirem seguras e protegidas. Limites claros, eles acreditam, fazem a criança se sentir mais feliz e mais segura, algo que é congruente com a minha própria experiência, como terapeuta e como mãe. Finalmente, os pais franceses acreditam que ouvir a palavra “não” resgata as crianças da “tirania de seus próprios desejos”. E a palmada, quando usada criteriosamente, não é considerada abuso na França.
Como terapeuta que trabalha com as crianças, faz todo o sentido para mim que as crianças francesas não precisem de medicamentos para controlar o seu comportamento, porque aprendem o auto-controle no início de suas vidas. As crianças crescem em famílias em que as regras são bem compreendidas, e a hierarquia familiar é clara e firme. Em famílias francesas, como descreve Druckerman, os pais estão firmemente no comando de seus filhos, enquanto que no estilo de família americana, a situação é muitas vezes o inverso.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

TEA - poesia



TEA= Transtorno do Espectro Autista.
Meu filho autista me perguntou o que significa TEA:
Então sem exitar eu respondi:
TEA mo
TEA poio
TEA judo!
Se você também se identificou com significado curti e compartilha,
Só quem convive diariamente com pessoas com autismo, sabem o quão elas nos tornam pessoas melhores Emoticon heart

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

7 DICAS PARA FORMAR FILHOS LEITORES


1. Comece a ler desde a gestação. Pode parecer estranho fazer a leitura de textos em voz alta para a barriga, mas está provado que – desde os primeiros meses de vida – os bebês são capazes de ouvir. E mais importante do que a escuta, é a criação do vínculo que pode se estabelecer entre pais, filhos e livros.
2. Defina um tempo para leitura no dia a dia.Torne essa experiência algo que faça parte da rotina da família. Não é preciso criar grandes rituais, mas a frequência ajuda na construção do hábito.
3.Deixe a vergonha de lado. Não tenha medo de resgatar o ator/atriz que há em você. Faça vozes, crie brincadeiras, divirta-se.
4. Fique atento à escolha de livros. O mercado está repleto de livros para crianças que não possuem qualidade literária e que subestimam a inteligência do leitor. Deixe de lado critérios como idade e gênero. Procure indicações que contemplem a experiência leitora, os interesses do seu filho e os temas que gostaria de apresentar a ele.

5. Frequente bibliotecas e livrarias. Acompanhe blogs e sites especializados, como A Taba.Garimpe, procure além dos livros que estão expostos nas prateleiras. Aprenda a escolher, escolhendo.

6. Mantenha os livros ao alcance, mesmo no caso das crianças muito pequenas. Não tenha medo que eles se danifiquem. Livro bom é livro lido.

7. Ajude seu filho a formar uma biblioteca pessoal. Ela poderá ajudá-lo a contar a sua história de leitor. Invista uma parte do seu orçamento para compra de livros. Os serviços de assinaturas, como o Clube de Leitores – A Taba – podem ser uma ótima forma de fazer isso, com obras selecionadas por especialistas e entregues mensalmente em casa.
* As dicas acima foram compartilhadas no bate-papo realizado em janeiro com Daisy Carias de Oliveira onde conversamos sobre as relações entre pais, filhos e livros e sua importância na formação de novos leitores.
Daisy é jornalista e escreve periodicamente no blog A cigarra e a formiga indicando os livros e outros produtos culturais que experimenta junto com seu filho, Francisco.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Dez dicas para inclusão de alunos com Autismo


Dez dicas para inclusão de alunos com Autismo
Quando as aulas começam, os professores recebem estudantes com diversas formações, habilidades e necessidades de aprendizagem para suas salas de aula. Alunos com Transtornos do Espectro do Autismo(TEA) podem apresentar desafios para até mesmo o "professor mais experiente" e neste breve artigo, gostaríamos de compartilhar 10 estratégias que podem facilitar o caminho para uma experiência de sucesso escolar para o aluno e do professor....
1) Aprenda sobre Transtornos do Espectro do Autismo
Você vai se sentir muito mais confiante, se você tiver algum conhecimento sobre o autismo. É preciso manter em mente que o cérebro da pessoa que tem TEA é diferente em algumas das suas estruturas, bem como a nível celular. Acesse informações pela internet como manuais gratuitos como "Autismo: manual para escola" ou videos, procure fontes confiáveis e trabalhos sérios. muitas informações na Internet nem sempre são confiáveis). aqui um link de manual da @Autism Speaks, que oi traduzido para português pelo pessoal do Autismo e realidade...http://goo.gl/eVbGCX
2) Conheça o seu aluno
Devido a dificuldades de comunicação que são inerentes ao TEA, o aluno pode não ser capaz de compartilhar informações e interesses pessoais com você. Aproveite o tempo para conversar com os pais sobre os interesses da criança e atividades preferidas, brinquedos e hábitos. Quais são seus pontos fortes? Quais são as suas áreas de especial dificuldade? Quais são os tipos de coisas que ele desfrutou na escola no passado? Pode haver formas de acomodar interesses especiais para reforçar o interesse do aluno em atividades de sala de aula. Além disso, pode ser muito útil deixar o aluno saber algumas informações sobre você - você tem filhos? animais de estimação? Quais são os nomes deles? Quais são os seus hobbies?
3) Prepare o ambiente
Enquanto cartazes decorados, amostras de trabalho dos alunos e obras de arte pode ser estimulante para os alunos típicos, para os alunos com TEA este tipo de decoração pode ser muito perturbador e impedi-lo de ser capaz de se concentrar e atender às tarefas. Sempre que possível, para permitir que uma área na sala onde uma barreira visual para as outras atividades na sala pode ser criado. Em uma superfície de parede lisa, coloque cronograma e trabalho exemplares do aluno. O mais importante, manter a área simples e organizada. Ao ajudar o aluno a construir bons hábitos, use caixas de trabalho: novo trabalho na esquerda, obra concluída no lado direito. (Para entender mais procure pessoas que conheçam ou leia sobre recurso de estratégias de ensino estruturado...)
4) Entenda o estilo de aprendizagem do aluno com TEA
Para a maioria dos alunos com TEA, o estilo de aprendizagem visual é a mais eficaz e eficiente. Informações obtidas De forma visual é processado muito mais facilmente do que a linguagem falada.
- Pense em traduzir o que você diz sobre o que o aluno pode ver. Isto pode assumir a forma de imagens, textos, gráficos, diagramas e exemplos.
- Quando é necessário fornecer informações verbalmente, dê instruções curtas e simples. E lembre de dar tempo ao aluno para processar as informações e fornecer um guia visual sempre que possível.
- Muitos alunos podem não ser capazes de aprender a ler de forma eficiente através de uma abordagem baseada em fonética. Esteja aberto a abordagens alternativas, como o reconhecimento palavra inteira vista.
- Outro aspecto fundamental do desempenho é a dificuldade com a impressão e escrita vivenciada por muitos alunos com TEA. - - Incentivar o desenvolvimento de habilidades de digitação e permitir o trabalho escrito possa ser feito em um teclado(digitado), em vez de com um lápis.
5) Estabelecer comunicação da escola / casa
No início do ano escolar, se reunir com pais do aluno para discutir a forma e modelo para a comunicação escola / casa. idealmente, a preparação da comunicação diária deve envolver o aluno e ser um componente de sua rotina diária. É fundamental que o professor leia e assine o livro todos os dias e escrever nele... Chamar os pais regularmente para compartilhar uma boa notícia, o aluno pode não ser capaz de compartilhar informações de si mesmo. Se houver problemas difíceis de tratar, uma chamada telefônica ou uma reunião pode ser mais apropriado. É essencial que a comunicação não ser compreendido por um rosário de delitos do aluno. Os pais querem saber o que foi demonstrado aprendizagem, que história foi lida, que novas palavras foram aprendidas, e outras pequenas realizações e acontecimentos do dia.
6) Conscientizar os colegas sobre os alunos com TEA.
O Treinamento de conscientização dos colegas pode aumentar significativamente a compreensão do aluno com TEA. É importante perguntar aos pais como e se eles gostariam de permitir informações sobre seu filho para ser compartilhado. Enquanto muitos pais estão de acordo com isto, os outros não são e os seus desejos devem ser respeitados. Desmistificação da TEA para estudantes neurotipicos abre o caminho para a inclusão bem-sucedida. Vídeos, como aqueles criados para mostrar como um autista vivenciam o mundo. Ou filmes com esse tema, são ótimas dicas...
7) Programação visual
Dependendo da idade ou nível de habilidade do aluno, a programação visual pode ser composto de objetos, fotografias, símbolos de imagem ou palavras. A programação é usada para mostrar à criança quais atividades terão lugar durante uma seção especial do dia e em que ordem. O principal objetivo da programação é para reduzir a ansiedade do aluno, deixando-o saber que o futuro imediato não é um vazio desconhecido, mas que existem atividades, a maioria dos quais ele vai gostar, através do qual ele vai progredir
8) A assistência no comportamento e muita compreensão
Alunos com TEA ocasionalmente têm dificuldades com o comportamento causado por fatores como ambientes irritantes ou sensoriais, frustração por não ser capaz de comunicar, questões de saúde, percepções incorretas de situações sociais, etc. Tenha em mente que o aluno com TEA pode não perceber o mundo como os outros fazem. Se necessário, a assistência acesso a aprender sobre como fazer uma Análise de Comportamento Funcional para discernir o propósito de comportamento dos alunos: o que é que esse aluno está tentando alcançar? Atenção? Evasão? Escape? Muitos alunos com TEA não gostam (ou talvez nem mesmo entendem) o elogio verbal. Muitas vezes, um reforçador tangível pode ser necessário e isso pode incluir alimentar. Se uma pequena porção de um alimento preferido (como um biscoito ou bala) fornece um incentivo para o comportamento desejado ou é uma recompensa eficaz, então é isso que precisa ser usado. Outros alunos entendem e é justo.
9) Trabalhar com um assistente
Muitas vezes, os alunos com TEA e outras deficiências de desenvolvimento beneficiam de assistente de ensino de apoio para ajudá-los a participar de tarefas acadêmicas, bem como atividades sociais. Assistentes de ensino também ajudam a controlar ambiente e experiência do aluno para reduzir as chances de dificuldade comportamental. Para alguns professores, que tem um aluno com TEA na sua classe, pela primeira vez, também pode significar que eles estão trabalhando com um assistente de ensino, pela primeira vez. Neste relacionamento extremamente importante deve ser cuidadosamente fomentada e mantida. Cortesia, consideração e comunicação são fundamentais.
10). Equipe colaborativa e participativa
Não há força nos números. Para melhor atender os alunos em ambientes inclusivos, trabalhar em colaboração com todos os funcionários que prestam serviços para o Aluno. Cada membro da equipe traz a sua própria experiência e conhecimento para trabalhar com os alunos com autismo. Organizar horários específicos em que todos os membros da equipe podem se unir para planejar, discutir o progresso do aluno, e dar apoio um ao outro.
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E, finalmente, nunca diga: "mas eu tenho 25 outros estudantes." Independentemente de haver ou não ou se o aluno tenha assistente de ensino de apoio, você é seu(sua) professor(a). Ele precisa saber que ele, também, é digno de sua atenção individual. O olhar em seu rosto e o som da sua voz como você saudar o aluno que tem TEA na sua classe a cada dia dará o exemplo para todos...
Ref/creditos:
post adaptado e baseado nos seguintes artigos:
- Ten Tips for Teachers: Welcoming a Student with an ASD to Your Classroom
por Leslie Broun and Pat O'Connor were project managers for Provincial Teachers' Assistant Training Initiative , a publicly funded initiative that was completed in June 30, 2009.
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Ten Tips for Successful Inclusion of Students with Autism Spectrum por : *portal.esc20.< artig Special Education autism

O MESTRE DOS MESTRES -PAULO FREIRE


Obra completa de Paulo Freire grátis para download

Acervo digital disponibiliza toda a obra de Paulo Freire. Estão disponíveis para download gratuito vídeos de aulas, conferências, palestras, entrevistas, artigos e livros do educador

paulo freire obra download
Obra de Paulo Freire está disponível na internet. (Foto: Reprodução)
O Centro de Referência Paulo Freire, dedicado a preservar e divulgar a memória e o legado do educador, disponibiliza vídeos das aulas, conferências, palestras e entrevistas que ele deu em vida. A proposta tem como objetivo aumentar o acesso de pessoas interessadas na vida, obra e legado de Paulo Freire.
Para os interessados em aprofundar os ensinamentos freirianos, o Centro de Referência também disponibiliza artigos e livros que podem ser baixados gratuitamente.

Educação como liberdade

Internacionalmente respeitado, os livros do educador foram traduzidos em mais de 20 línguas. No Brasil, tornou-se um clássico, obrigatório para qualquer estudante de pedagogia ou pesquisador em educação. Detentor de pelo menos 40 títulos honoris causa (concedidos por universidades a pessoas consideradas notáveis), Freire recebeu prêmios como Educação para a Paz (Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (Organização dos Estados Americanos, 1992).
Leia também
“Defendo a educação desocultadora de verdades. Educando e educadores funcionando como sujeitos para desvendar o mundo”, dizia Freire. A educação como prática da liberdade, defendida por ele, enxerga o educando como sujeito da história, tendo o diálogo e a troca como traço essencial no desenvolvimento da consciência crítica.
Clique aqui para acessar o acervo Paulo Freire

domingo, 4 de janeiro de 2015

TÉCNICAS DE RELAXAMENTO PARA ALUNOS AGITADOS...

ENSINAR O ALUNO A RELAXAR: QUANDO USAR?
As técnicas de relaxamento servem para relaxar uma criança inquieta e nervosa, aquelas que não conseguem se concentrar, as que possuem medos e tensão e mesmo para aquelas que não conseguem falar em público pela ansiedade excessiva.
 
Para propor um momento de relaxamento, devemos proporcionar um ambiente tranquilo e sereno começando com um jogo durante quinze minutos, diariamente, por pelo menos vinte dias.
 
Sendo assim, podemos ensinar os alunos a:
 
- relaxar mãos e pés: feche a mão direita, contando até cinco e abra. Repita este procedimento por três vezes e troque de mão fazendo o mesmo;
 
- relaxar o pescoço: mexa o pescoço para a direita e a esquerda por cinco vezes. Depois para frente e para trás e, finalmente, dar uma volta com a cabeça por cinco vezes. Esta atividade pode ser feita de pé ou sentada;
 
- relaxar os dedos; deitado em um colchonete com uma música calma, relaxar os dedos e fazer um círculo com o dedos;
 
- exercícios de respiração: pode ser feito deitado ou de pé. Encher os pulmões de ar. Contar até dez e soltar. Iniciar com três repetições e ir aumentando até dez;
 
- observa e imagina: deitado e um colchonete, com uma música calma, peça para o aluno pensar em algo e que fique pensando nesta cena por pelo menos dez segundos;
 
- imaginação; peça que o aluno imagine uma nuvem branca muito grande e no meio dela um ponto preto. Peça para o aluno fixar a atenção no ponto preto por trinta segundos.

By Atividadeparaeducacaoespecial.com   

COMO DIMINUIR O STRESS DAS VIAGENS NAS FÉRIAS

5 dicas para diminuir o estresse nas viagens de férias

Fonte traduzida: http://www.autismspeaks.org/blog/2014/12/19/holiday-road-trips-five-tips-reduce-stress

Embora as férias sejam um tempo maravilhoso para passar com a família e amigos, viagens podem ser estressantes para muitas pessoas com autismo e seus parentes. Para algumas famílias, dirigir para visitar parentes pode se tornar uma tarefa complicada. No entanto, com um pouco de planejamento você pode ajudar a deixar as viagens mais tranquilas para todos. Para isso, reunimos algumas dicas para você manter em mente quando se prepara para uma viagem de carro durante as férias.

1. Leve suprimentos

Uma boa estratégia para manter as crianças felizes no carro, ônibus ou avião é uma mala com vários brinquedos, jogos e distrações para o seu filho. Considere a compra de alguns brinquedos e itens pequenos e bem baratos e os coloque em uma sacola para levar na viagem - vai ser emocionante quando seu filho abrir. Descobrir brinquedos novos irá ocupá-lo por um pouco mais tempo. Outras coisas para levar:
  • Brinquedos preferidos
  • Livros
  • Música
  • Fones de ouvido
  • Itens sensoriais portáteis
  • Roupas para trocar
  • Se o seu filho comunica-se usando um método alternativo, certifique-se que você está levando todos os dispositivos necessários
Se você tem um iPad, tablet ou leitor de DVD portátil, estes podem ser muito bons para manter seu filho ocupado no carro. Baixe um filme antes da viagem ou leve alguns de seus DVDs favoritos para ele assistir.

Certifique-se também de trazer alguns lanches e bebidas favoritas, especialmente se o seu filho tem restrições alimentares, para evitar quaisquer problemas relacionados à fome.



2. Use suporte visual

Crianças com autismo, muitas vezes, se dão bem com imagens e efeitos visuais. Antes de saírem, vocês poderiam fazer uma programação bem visual (como uma história em quadrinhos) da viagem, para que seu filho saiba o que esperar. Inclua coisas como intervalos para banheiros, paradas para refeições e atividades que seu filho possa fazer no carro, por exemplo.

3. Dê espaço

Se você tem mais de uma criança acomodada, as probabilidades delas começarem a incomodar-se entre si é grande. Pense em algumas maneiras de garantir que cada criança tenha seu próprio espaço e uma não invada o espaço da outra. Considere levar um travesseiro grande para colocar entre os assentos, ou, se possível, deixe um assento livre no meio caso esteja no carro. Certifique-se que os irmãos têm seus próprios brinquedos para evitar brigas. No ônibus e avião, deixe as crianças separadas, ficando ao lado de uma. Fones de ouvido são bons, pois cada criança pode ouvir sua própria música ou assistir seu próprio filme.

4. Faça uma pausa!

Antes de sair, analise a duração da sua viagem. Quanto tempo seu filho ficará sentado antes de começar a ficar impaciente? Se você está planejando dirigir por algumas horas, selecione algumas paradas estratégicas em que o seu filho poderá sair, esticar as pernas, usar o banheiro, e escapar do carro por alguns minutos. Certifique-se de ouvir o seu filho quando ele indicar que precisa parar para fazer uma pausa - melhor perder um pouco de tempo do que enfrentar um pico de ansiedade na estrada!

No entanto, tenha em mente que algumas crianças têm problemas com paradas frequentes. Se este for o caso do seu filho, tente limitar o número de vezes que ela tem que entrar e sair do carro.

5. Pratique e comportamento positivo recompensa

Em vez de esperar até que seu filho tenha um comportamento desafiador, tente perceber os momentos em que ele está sentado em sua cadeira de forma adequada e calmo. Recompense isso com um sorriso, um carinho. Você pode até pensar em uma recompensa especial para seu filho no final da viagem por ter se comportado bem e seguido as regras.

Para as crianças que não gostam de viajar, é bom praticar com pequenas distâncias antes da grande viagem! Comece levando seu filho em uma curta distância de carro. Então, gradualmente, aumente a duração do tempo.

Embora a perspectiva de várias horas no carro possa soar estressante, um pouco de preparação pode te ajudar a fazer uma viagem mais suave!

O Blog C@st da Mih compõe o MiniC@st da Mih e como o nome já diz é um mini podcast de maior freqüência , podendo ser diário ou semanal...de...