domingo, 5 de janeiro de 2014

INTELIGÊNCIA DENTRO DO ESPECTRO AUTISTA (Um pouco mais sobre inteligência)

Por Leonardo Ricardo dos Santos 

INTELIGÊNCIA DENTRO DO ESPECTRO AUTISTA (Um pouco mais sobre inteligência)

Muitas pessoas pensam que a inteligência fora do padrão normal ou deficiência mental, define o autismo como um todo, porém isto não é verdade. Muitas pessoas com superdotação por exemplo, não são portadores da Síndrome de Asperger/autismo de alto funcionamento, igualmente quem possui uma inteligência afetada, que não define categoricamente o autismo severo como um todo.
Nossos pesquisadores estão analisando, eles questionam qual é a causa destas ''altas habilidades'' dentro do autismo. Enquanto alguns autistas podem possuir capacidade para criar teorias por conta própria, ou seja, são muito teóricos, outros são bom matemáticos, podendo criar cálculos grandes e complexos. como raízes quadrada, cúbica, logaritimos, polinômios, decimais, etc. 
Uma pessoa com autismo pode ter facilidade para criar um grande texto, muitas vezes com grande precisão, algo inexplicável para a ciência. São bastante focados em um assunto específico e possui facilidade de aprender naquela área em que ele mostra interesse.
Agora, imaginamos alguns portadores de autismo com inteligência comprometida. Muitas vezes, as crianças com autismo, demoram muito tempo para se alfabetizarem, devido a sua quantidade de QI estar abaixo da média. Muitos pais questionam a respeito, procurando saber o porque que isto aconteceu justamente com os seus filhos. Isto ainda é um mistério, um enigma.
Especialistas até questionam, procurando saber o porque que enquanto alguns portadores de autismo, possuem habilidades geniais, ou uma inteligência fora do comum, outros portadores de autismo, não conseguem nem falar, ou demoram para se alfabetizar. Querem saber o porque que existem desigualdades na intelectualidade de cada pessoa com autismo. Um desafio, tanto para as famílias, quanto aos especialistas!



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

VOCÊ SABE O QUE É SAVANTISMO???????

Savantismo

18/08/2013 - Juliana Miranda
O savantismo é um tipo de síndrome caracterizada pelo desenvolvimento de uma memória espetacular. As pessoas que apresentam a Síndrome de Savant intrigam os médicos e pesquisadores.

O savantismo é comum em cerca de 10% dos autistas do mundo. Nesses casos clínicos, os autistas apresentam uma memória tão boa, que são capazes de decorar livros inteiros, aprender diversos idiomas, decorar partituras de músicas e até desenvolver uma inteligência acima da média.

Apesar dessa super inteligência misteriosa, os portadores da síndrome apresentam muita dificuldade de comunicação, interação social e desenvolvimento.

Existem casos clínicos registrados de portadores da Síndrome de Savant que aprenderam a ler aos 2 anos de idade. Os relatos já foram apresentados em livros, filmes e documentários de tv.

O savantismo foi diagnosticado e estudado pela primeira vez pelo médico psiquiatra John Langdon Down, em 1887. Esse médico ficou famoso também por ter identificado a Sindrome de Down.

Em seus primeiros estudos sobre o savantismo, Down apresentou à sociedade médica de Londres o diagnóstico que ele chamou de "idiots savants", ou sábios idiotas. Desde a descoberta da síndrome, muitos estudos foram feitos para tentar explicar os motivos que levam uma pessoa a desenvolver o savantismo.

Alguns pesquisadores acreditam que a síndrome tenha relação com algum dano no hemisfério esquerdo do cérebro. As super habilidades dos portadores da síndrome estão englobadas nas áreas da música, da pintura, do desenho e dos cálculos matemáticos.

O savantismo costuma causar danos ao cérebro, pois deixa os pacientes sem a memória consciente. Assim, os portadores da síndrome fazem atividades cerebrais consideradas fantásticas de uma maneira automática, mas não conseguem sequer reconhecer um rosto.

Muitos gênios da história da humanidade eram savants, entre eles Isaac Newton e Albert Einstein.

domingo, 24 de novembro de 2013

QUEM CUIDARÁ DOS NOSSOS FILHOS?


Minha História - Dalva Tabachi
Quem vai cuidar dele?
Mãe conta em livro as dificuldades e conquistas do filho autista de 32 anos e revela angústia ao pensar em quem cuidará dele no futuro: 'Tenho que viver muito'
RESUMO A empresária Dalva Tabachi, 65, tem quatro filhos. O mais velho, Ricardo, 32, tem autismo e só começou a falar aos cinco anos. Hoje ele trabalha com a mãe na confecção da família, no Rio, toca violão e vai ao cinema com uma amiga. Tudo, segundo Dalva, com muito esforço. Em 2006, com base em anotações do dia a dia do filho, ela lançou o livro "Mãe, me ensina a conversar" (Rocco, 96 págs., R$ 20). Agora lança o segundo livro, "Mãe, eu tenho direito!".
(...) Depoimento a
JULIANA VINES DE SÃO PAULO Percebemos que o Ricardo tinha algum problema com três anos. Ele não falava nada, só repetia "bola, bola, bola". Ficava isolado, não brincava com outras crianças.
Fomos ao pediatra, à psicóloga, à fonoaudióloga. Naquela época, ninguém sabia o que era autismo. Quando eu perguntava o que meu filho tinha, diziam: "Ah, esquece isso". Falavam que ele ia ficar bom.
Mas até o Ricardo ter 12 anos foi horrível. Ele era bem comprometido. Ficava fazendo "hummm" continuamente. Quando ficava nervoso, pulava e se mordia.
A gente sofria preconceito. Quando ele tinha dez anos, em uma viagem de avião, um passageiro pediu que o tirassem do voo, porque ele não ficava quieto, gritava. Com 18 anos, fomos a uma neurologista e perguntei: "Afinal, o que ele tem?". Autismo.
Nessa época ele já estava bem melhor. Tudo com muito esforço, muito choro. Corri atrás de tudo. O que ele podia fazer, fez: aula particular, fonoaudióloga, psicóloga, violão, natação. Não desistimos. Ele tem três irmãos mais novos que sempre o puxavam para a realidade, não deixavam que ele se isolasse.
Quem vê o Ricardo hoje não acredita. Ele fala muito. Claro que ainda tem traços de autismo, o pior deles é a repetição. Ele repete a mesma coisa dez, 20 vezes.
Conta tudo o que comeu, diz tudo o que fez hoje e no dia anterior, avisa dez vezes quando vai dormir. Às vezes, fica remoendo coisas de anos atrás: "Por que fulano puxou a minha orelha um dia?".
Ele não se acerta com números --não entende que duas notas de 20 e quatro de dez são a mesma coisa-- e não entende muito bem o que é quente ou frio: usa blusas no calor, liga o ar-condicionado no frio.
ANDAR SOZINHO
Ele nunca fica sozinho. Não tem como. Tenho uma empregada que mora em casa. Ele espera meu marido e eu até para escovar os dentes, porque tinha mania de escovar tanto que já estava se machucando. Quando demoramos para chegar em casa, ele liga: "Onde vocês estão? Preciso passar fio dental."
A minha maior preocupação é quem vai cuidar do Ricardo no futuro. Já faz muito tempo que penso nisso. Fiquei muito angustiada quando um dos meus filhos se casou. Os irmãos dizem que vão cuidar dele, mas sempre penso que tenho que viver muito. E, para isso, me cuido.
Eu nado no time master do Flamengo, não sou gorda e não como gordura. Tenho que ficar boa, não posso ficar doente. Sempre que vejo um casal sozinho com um filho autista penso: quem vai cuidar dessa criança no futuro?
O Ricardo melhora a cada dia. Ele toca violão direitinho, participa de competições de natação, vai ao cinema todos os sábados e adora ouvir música aos domingos.
Tudo o que ele sabe foi ensinado. A fonoaudióloga explicava o que era o teto, o chão, o nome das coisas.
Ele tem uma memória incrível. Se você disser que hoje é seu aniversário, ele vai lembrar daqui a meses e vai dizer: no ano que vem vai ser numa quinta-feira, porque neste ano foi na quarta.
Antes ele não entrava nas conversas, hoje já puxa papo. Sempre falando uma besteira, o que ele comeu no almoço. Eu o repreendo, digo que não é assim que conversa, e ele pede: "Mãe, me ensina a conversar". Esse foi o título do meu primeiro livro.
O segundo livro se chama "Mãe, eu tenho direito!", porque mais recentemente ele aprendeu a dizer não, a reclamar. Eu digo para ele não comer alguma coisa e ele repete: "Eu tenho direito!".
O que mais dá trabalho hoje é comida. Ele é compulsivo. Na adolescência, engordou. Colocamos ele de dieta e ele emagreceu 18 quilos.
Hoje, o Ricardo trabalha no escritório comigo, atendendo o telefone. No começo, quando ligavam perguntando por mim, ele respondia: "Ela está fazendo xixi."
Ele é supersincero. E não tem muito tato. Quando o avô morreu, saiu gritando "o vovozinho morreu", como se anunciasse um nascimento.
Depois de adolescente, nunca vi o Ricardo chorar. Isso me preocupa às vezes, mas depois penso que ele não tem por que ficar triste, tem tudo o que precisa. Todos gostam dele, ele é muito carismático.
Às vezes fico cansada, principalmente quando ele repete coisas demais. Mas desanimar, não. Se ele chegou onde chegou foi porque não desistimos.

sábado, 19 de outubro de 2013

  

Aposentaria para pessoas com deficiência começa a valer em novembro!!!! 



apesentadoria-para-deficientes
Vai entrar em vigor, a partir do mês que vem — dia 8 de novembro — a lei que concede aposentadoria especial para pessoas com deficiência no Regime Geral de Previdência Social. A proposta foi apresentada em 2005 e foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em maio deste ano.
A medida determina a redução da idade e do tempo de contribuição para a concessão da aposentadoria ao segurado com deficiência, dependendo de sua gravidade.
De acordo com o texto, o termo se aplica a pessoas com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais.
Segundo a Lei Complementar, no caso de deficiência grave o tempo de contribuição à Previdência Social é reduzido em dez anos – ficando em 25 anos para homens e 20 para mulheres. Em casos de deficiência moderada, o tempo necessário para a aposentadoria passa a ser de 29 anos para os homens e 24 para as mulheres. Em casos leves, 33 e 28 anos, respectivamente.
O Regional

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ECOLALIA

Jul
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Ecolalia é a repetição de palavras, frases ou perguntas que muitos autistas apresentam. O ato de repetição pode ocorrer porque a criança quer apenas ouvir sua própria vez, como os bebês fazem ao balbuciar. Pode significar, também que a criança com autismo não entendeu o significado do que foi dito a ela.
A ecolalia é vista por especialistas como um bom sinal. Para incrementar a linguagem da criança, é recomendado que as atividades sejam acompanhadas de comentários. No caso de jogos, por exemplo, é possível dizer o que será feito em seguida ou descrever o que está sendo feito.
É importante saber qual o comentário que a criança já conhece. Todos os comentários devem ser claros e objetivos, e nunca deve-se usar sarcasmo ou ironia. O tom de voz deve ser alegre e expressivo, dando ênfase às palavras principais da frase. Usar frases curtas e simples, dando instruções objetivas, também facilitam a compreensão. Dizer “Tire a roupa e entre no chuveiro” é muito mais eficiente do que “Você brincou bastante hoje e está suado; precisa tomar banho para ficar limpo e cheiroso antes de dormir”. Gestos simples e até linguagem de sinais também podem reforçar a compreensão do que está sendo dito à criança.
Pode-se ainda desenvolver brincadeiras que sejam acompanhadas de frases repetidas a cada ação, como “Preparar, apontar, já!”. Após várias repetições da mesma frase, pode-se ainda não falar a última palavra, para verificar se a criança está acompanhando e se ela mesma lembra-se de dizer a palavra. Músicas curtas e repetitivas também são úteis quando se pretende incrementar a fala da criança autista.
Texto escrito por Silvana Schultze, do blog www.meunomenai.wordpress.com
Baseado em informações da instituição Desafiando el Autismo

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