quarta-feira, 15 de maio de 2013

INCLUSÃO....QUAL A MINHA OPINIÃO




Inclusão, qual a sua opinião:
* O que é?
   Inclusão é estar com... é interagir com o outro. É conviver e ter a capacidade de entender e reconhecer as necessidades deste indivíduo, é ter o privilégio de conviver e compartilhar vivências com pessoas diferentes de nós.
  É acolher todas as pessoas sem exceção!

* Por quê?
A educação inclusiva faz  a sociedade ser mais  justa , pois dá oportunidade para que todos, sem qualquer tipo de discriminação, ocupem seu espaço dentro de um contexto social. Se isso não ocorrer, as pessoas com deficiências físicas ou intelectuais, serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade.

*Como fazer?
 Diferentemente do que muitos pensam, inclusão é mais do que matricular o aluno ou ter rampas e banheiros adaptados. É necessário que o projeto político pedagógico seja baseado na reflexão e amparado legalmente , valorizando a cultura, a história e as experiências pré-existentes do aluno.
  As práticas pedagógicas devem ser revistas , selecionadas e adequadas a cada aluno, visando a aquisição do conhecimento formal e a socialização.

* Qual a sua metodologia?
Utilizo metodologias variadas e todos os recursos disponíveis, procurando através de pesquisas e apoio especializado, encontrar meios e subsídios para embasar minhas práticas em sala de aula.


* Você tem alguma formação específica? Qual?
 O meu papel como professor é ser regente de classe, e não especialista em deficiências. Essa responsabilidade é da equipe de atendimento especializado. Apesar disso sou professora-pesquisadora com foco específico em inclusão, pois acredito que preciso me atualizar e procurar meios para melhorar o meu desempenho em sala de aula e oferecer sempre o melhor para meus alunos.

*Como é ter um estudante portador de necessidades especiais?
Devo discordar do termo " portador de necessidades especiais", pois a palavra "portador" nos remete  ao " querer portar ou não", utilizo o "ter uma deficiência física ou intelectual".
Portanto, ter um aluno com" deficiência física ou intelectual" é gratificante e emocionante, pois vibramos com cada avanço apresentado. A escola tem que ser o reflexo de como é a vida no lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos.

* Como é a aceitação dos outros alunos e pais em relação ao portador de necessidades especiais?
Ótima, tanto dos alunos, quanto dos pais. Existe entre eles uma relação de amizade e um vínculo forte, que trabalhamos dentro de toda a instituição de ensino, pois a inclusão não acontece só dentro da sala de aula, mas em todo o ambiente escolar.

                                                   

sexta-feira, 26 de abril de 2013

VOCÊ SABE O QUE É DISCALCULIA?

Discalculia- o que é?
Quantas crianças no passado e ainda agora, são acusadas de  traquinas e desatentas, pois não têm aproveitamento escolar bom ou razoável. Mas na verdade podem sofrer de algum problema, que as impede de aprender.
Quem já ouviu falar de DISCALCULIA???
Querem saber o que é leiam o artigo a baixo!!!!



Discalculia é definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. Para ser classificada como discalculia não pode ser causada por problemas na visão e/ou audição. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas.
Não confundir com acalculia, que se refere a perda da capacidade de calcular causada por danos neurológicos.

É uma inabilidade menos conhecida, bem como e potencialmente relacionada a dislexia ( Clique Aqui, e veja o que é Dislexia!! ) e a dispraxia (Veja aqui o que e a dispraxia!!!). A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, mas significa que têm frequentemente problemas específicos com matemática, tempo, medida, etc. Discalculia (em sua definição mais geral) não é rara. Muitas daquelas com dislexia ou dispraxia tem discalculia também. Há também alguma evidência para sugerir que este tipo de distúrbio é parcialmente hereditário.
Existem diversos tipos de discalculia:
  • Discalculia léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos;
  • Discalculia verbal: dificuldades em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos;
  • Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos;
  • Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos;
  • Discalculia practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens;
  • Discalculia ideognóstica: dificuldades nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos.
A palavra discalculia vem do grego (dis, mal) e do Latin (calculare, contar) formando: contando mal. Essa palavra calculare vem, por sua vez, de cálculo, que significa o seixo ou um dos contadores em um ábaco.
Discalculia é um impedimento da matemática que vá adiante junto com um número de outras limitações, tais como a introspecção espacial, o tempo, a memória pobre, e os problemas de ortografia. Há indicações de que é um impedimento congênito ou hereditário, com um contexto neurológico. Discalculia atinge crianças e adultos.
Discalculia pode ser detectada em uma idade nova e medidas podem ser tomadas para facilitar o enfrentamento dos problemas dos estudantes mais novos. O problema principal está em compreender que o problema não é a matemática e sim a maneira que é ensinada às crianças. O modo que a dislexia pode ser tratada de usar uma aproximação ligeiramente diferente a ensinar. Entretanto, a discalculia é o menos conhecida destes tipos de desordem de aprendizagem e assim não é reconhecida frequentemente.

Sinais e sintomas

Alguns dos possíveis sintomas são:
  • Dificuldades freqüentes com os números, confundindo as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão.
  • Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito.
  • Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com uma bússula.
  • A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior.
  • Dificuldade com tabelas de tempo, aritmética mental, etc.
  • Melhor nos assuntos tais como a ciência e a geometria, que requerem a lógica mais que as fórmulas, até que um nível mais elevado que requer cálculos seja necessário.
  • Dificuldade com tempo conceitual e julgar a passagem do tempo.
  • Dificuldade com tarefas diárias como verificar a mudança e ler relógios analógicos.
  • A inabilidade de compreender o planejamento financeiro ou incluir no orçamento, nivelar às vezes em um nível básico, por exemplo, estimar o custo dos artigos em uma cesta de compras.
  • Tendo a dificuldade mental de estimar a medida de um objeto ou de uma distância (por exemplo, se algo está afastado 10 ou 20 metros).
  • Inabilidade de apreender e recordar conceitos matemáticos, régras, fórmulas, e seqüências matemáticas.
  • Dificuldade de manter a contagem durante jogos.
  • Dificuldade nas atividades que requerem processamento de seqüências, do exame (tal como etapas de dança) ao sumário (leitura, escrita e coisas sinalizar na ordem direita). Pode ter o problema mesmo com uma calculadora devido às dificuldades no processo da alimentação nas variáveis.
  • A circunstância pode conduzir em casos extremos a uma fobia da matemática e de dispositivos matemáticos (por exemplo números).

Causas potenciais

Os cientistas procuram ainda compreender as causas da discalculia, e para isso têm investigado em diversos domínios.
  • Neurológico: Discalculia foi associada com as lesões ao supramarginal e os giros angulares na junção entre os lóbulos temporal e parietal do cortex cerebral.
  • Déficits na Memória de Trabalho (Memória Operacional): Adams e Hitch discutem que a Memória de Trabalho é um fator principal na adição mental. Desta base, Geary conduziu um estudo sugerindo que a discalculia se dava por conta de um deficit da Memória de Trabalho. Entretanto, o problema é que as deficiências da Memória de Trabalho são confundidos com dificuldades de aprendizagem gerais, assim os resultados de Geary não podem ser específicos ao discalculia mas podem refletir um déficit de aprendizagem maiores.
Pesquisas feitas por estudiosos de matemática mostraram aumento da atividade de EEG no hemisfério direito durante o processo de cálculo algorítmico. Há alguma evidência de déficits direitos do hemisfério na discalculia.
Outras causas podem ser:
  • Um quociente de inteligência baixo (menos de 70, embora as pessoas com o QI normal ou elevado possam também ter discalculia).
  • Um estudante que tem um instrutor cujo o método de ensinar a matemática seja duro de compreender para o estudante.
  • Memória a curto prazo que está sendo perturbada ou reduzida, fazendo-a difícil de recordar cálculos.
  • Desordem congênita ou hereditária. As indicações da mostra dos estudos desta, mas não são ainda concreto.
  • Uma combinação destes fatores.

Qual a sua opinião???????

Via Dra Renata Flores Tibyriçá:

"O art. 7.º da Lei Berenice Piana, como já comentei, é uma penalidade administrativa dirigida ao gestor público ou autoridade de escola pública que se recusar a fazer a matrícula.
Mas o que poucos pais e mães de crianças, adolescentes e adultos com autismo não saibam é que, como o artigo 1.º, parágrafo 2.º da Lei Berenice Piana afirma que § 2o "A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais", é possível aplicar o artigo 8.º da Lei 7853/89, que considera a recusa da matrícula crime e este sim se aplica tanto a escola pública quanto a escola particular. "Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa: I - recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que p...orta".
Assim, em relação ao gestor público, além de responder por uma penalidade administrativa, responderá por crime, já o responsável pela escola privada responderá por crime, pois a penalidade administrativa não se aplica a ele.
Isto deixa claro que toda a discussão sobre a derrubada do veto do parágrafo segundo do art. 7.º da Lei Berenice Piana não prejudica em nada a inclusão das pessoas com autismo na escola regular pública, pois há uma lei que define esta conduta como CRIME e se aplica a todas as escolas.
Portanto, a discussão que relaciona a derrubada do veto com prejuízo para inclusão não tem qualquer sentido do ponto de vista jurídico.
Sem contar que derrubar veto da presidente é muuuito difícil. Acredito que até hoje apenas foi derrubado o veto do pré-sal, o resto fica numa fila gigantesca sem qualquer possibilidade de análise."
     

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Escola Inclusiva

Escola Inclusiva.
Você já ouviu falar?
A escola inclusiva nada mais é do que uma escola regular que não apenas recebe, mas acolhe, respeita, divulga, trabalha, constrói, ABRAÇA A CAUSA, VESTE A CAMISETA, e por fim conscientiza todos sobre a inclusão; para uma escola inclusiva existir, basta você arremangar as mangas e TRABALHAR, trabalhar pela educação.
Lembrem se :
"A Educação não muda o mundo. Educação muda as PESSOAS. Pessoas mudam o mundo". Paulo Freire
Audrey Duarte.

terça-feira, 23 de abril de 2013


Como avaliar as aprendizagens dos alunos com deficiência?

Daniele Pechi
As atividades desenvolvidas pelos estudantes com deficiência intelectual em sala de aula podem ser adaptadas, desde que o currículo tenha sido adequado, conforme orientam os Parâmetros Curriculares Nacionais.
A avaliação deve ser feita de acordo com as potencialidades e os conhecimentos adquiridos pelo aluno. Mais do que conhecer suas competências, é necessário que o professor saiba como ele deve ser avaliado em todas as áreas, assim como acontece com as outras crianças.
Dessa forma, é possível descobrir quais são suas habilidades e dificuldades e definir se os instrumentos que usados estão de acordo com as respostas que o aluno pode dar.
Não esqueça de considerar as aquisições do aluno e o quanto ele conseguiu avançar nas disciplinas: verifique como ele lida com cálculos, desenho e escrita, por exemplo. A produção escolar, cadernos e exercícios também devem ser levados em conta.

Extraído do Site Nova Escola


sexta-feira, 19 de abril de 2013


AMIOTROFIA ESPINHAL PROGRESSIVA (AEP)


      O termo amiotrofia espinhal progressiva foi usado pela primeira vez pelo neurologista alemão Johann Hoffmann em 1893. O tipo infantil da AME foi descrito pelo neurologista austríaco Guido Werdnig em 1891. O tipo juvenil da AME recebeu o nome dos neurologistas suecos Lisa Welander e Erik Kugelberg, que diferenciaram a doença das distrofias musculares em 1956.


Significado



      Os caracteres autossômicos recessivos são transmitidos por ambos os progenitores. Nos casamentos consangüíneos, há uma probabilidade maior de nascerem filhos com caráter recessivo, pois indivíduos aparentados têm maior probabilidade do que os não parentes de serem heterozigotos para o mesmo gene mutante. Desta forma, há uma proporção maior de casamentos consangüíneos entre os progenitores de afetados por um caráter recessivo, do que entre progenitores de pessoas normais
      Hipotonia, paralisia, arreflexia, amiotrofia e miofasciculação constituem os sinais definidores das AMEs, doenças autossômicas recessivas ligadas ao cromossoma 5, relacionadas ao gene SMN. São subdivididas em três grupos de acordo com a idade de início e evoluem tão mais rapidamente quanto mais cedo começam.
      O grupo I (doença de Werdnig-Hoffmann) pode se manifestar desde a fase intra-útero até os 3 meses de vida extra-uterina. Durante a gravidez verifica-se pouca movimentação fetal e o recém-nascido apresenta fraqueza acentuada das musculaturas proximal e intercostal. A postura é bem diferente daquela esperada para um neonato sadio: as pernas estão estendidas, em abdução e rotação externa, os membros superiores ficam largados (postura em batráquio). O tórax é estreito e geralmente há pectum excavatum. Tem dificuldades de sucção, de deglutição e respiratórias. As infecções respiratórias se repetem, sendo a causa do óbito na maioria dos casos.
      Nos grupos II e III os sintomas se manifestam entre 3 e 15 meses e de 2 anos a vida adulta, respectivamente. O quadro clínico caracteriza-se por deterioração motora após um período de desenvolvimento aparentemente normal. Na forma tipo II, ou forma intermediária, a criança adquire a habilidade de sentar mas tem uma parada do desenvolvimento motor a partir deste marco. A forma tipo III ou forma juvenil ou doença de Wolfhart-Kugelberg-Welander começa normalmente a dar os primeiros sinais de fraqueza depois de 1 ano de idade ou até mais tarde. De maneira lenta a fraqueza nas pernas faz com que as crianças caiam mais, tenham dificuldade para correr, subir escadas e levantar do chão. Também aparece fraqueza nos ombros, braços e pescoço. Às vezes a doença é confundida com Distrofia Muscular. A fraqueza aumenta com o passar dos anos e a cadeira de rodas se torna necessária em algum momento na vida adulta. Os sinais da doença são menos proeminentes e a progressão mais lenta, sendo que deformidades ósteo-articulares, principalmente escoliose, aparecem à medida que o curso se prolonga. Há outras formas, variantes da AME, sem um padrão perfeitamente definido de herança, de comportamento clínico heterogêneo eventualmente associado a outras manifestações.
      Todas as três formas acima não têm cura definitiva. No entanto a fisioterapia, os bons cuidados no acompanhamento clínico e alguns aparelhos ortopédicos ajudam a manter a independência destas crianças, a função de seus músculos e a integridade física e mental.
      O pediatra tem uma importância fundamental. Cabe a ele reconhecer que uma criança está com problemas, ou por ser hipotônica, ou por ter pouca movimentação espontânea, ou por estar atrasada em algum marco do desenvolvimento. Quanto mais cedo o reconhecimento, mais precoce será o encaminhamento ao especialista certo, mais rápido o diagnóstico e mais eficaz a terapia de suporte que podemos oferecer.
      A realização do diagnóstico não deve afastar o pediatra de seu paciente. Mais do que nunca a paciente e sua família precisam de um apoio para as eventuais complicações clínicas associadas a esta doença. Além disto, a criança continua sendo criança, com as necessidades de puericultura inerentes a sua faixa etária.
      As doenças neuromusculares, caracterizam-se por situações decorrentes de problemas localizados na ponta anterior da medula, nos nervos periféricos, nas placas mioneurais ou nos músculos. As atrofias Musculares Espinhais e as Distrofias Musculares são exemplos de fusão em relação a estes dois diagnósticos.

Fonte: http://www.atrofiaespinhal.org/, Deficiente Ciente e Wikipédia
       As Atrofias Musculares Espinhais (AME) têm origem genética e caracterizam-se pela atrofia muscular secundária à degeneração de neurônios motores localizados no corno anterior da medula espinhal. 
Créditos:Blog Centauro Alado

O Blog C@st da Mih compõe o MiniC@st da Mih e como o nome já diz é um mini podcast de maior freqüência , podendo ser diário ou semanal...de...