quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O BLOG MIRI@N e CIA ESTÁ COMEMORANDO O SEU 1º ANO!!!!!!!!

bolo de aniversário gif animado Parabéns confete sOBRIGADO PELAS 23.667 VISUALIZAÇÕES!!!!!!!!!

Síndrome de Tourette

Síndrome de Tourette: especialista explica sintomas e tratamento
Doença que é confundida com tique nervoso atinge 1% da população mundial

Ter um tique, muitas vezes, é motivo de piada, mas é um assunto muito sério. Até 20% da população infantil apresenta tiques na fase dos sete anos. Em alguns casos, os tiques permanecem pela vida adulta, em outros tende a reduzir naturalmente. Os tiques podem ser simples ou complexos. E 1% da população mundial tem uma doença associada ao tique que é a Síndrome de Tourette, quando a pessoa desenvolve mais de um tique motor associado a um som vocálico. Confira no vídeo acima imagens de pessoas que sofrem da Síndrome de Tourette.
Estudos sugerem que mais de 40% dos portadores da doença neuropsiquiátrica também apresentam "toc" (transtorno obsessivo-compulsivo) e cerca de 90%, sintomas obsessivos. Mas atenção: somente um médico pode dar um diagnóstico. O Mais Você conversou com a psiquiatra Ana Hounie, que publicou livros e estudos relacionados com o assunto para entender um pouco melhor essa condição.
O que é tique?
É um movimento involuntário que a pessoa faz completamente sem querer ou depois de sentir uma sensação estranha. Ele tem que descarregar. É difícil de controlar, mas pode ser controlada por pouco tempo. Se for muito intenso ou se a pessoa tiver mais de um tique e eles atrapalhem a rotina, a gente chama de doença. Os mais comuns são os simples que envolvem um grupo muscular, piscar os olhos, fazer caretas, levantar o ombro. Esses são todos tiques motores. Os tiques vocais são barulhos simples como pigarrear ou repetir uma silaba.

Síndrome de Tourette
Ela é identificada quando a pessoa tem tiques motores e vocais. As pessoas podem ter só tiques motores, só tiques vocais ou as duas coisas juntas. Quando ela tem os tiques motores e vocais a gente chama isso de Síndrome de Tourette.
Tiques x hábitos
Os hábitos, por exemplo, de chupar o dedo, roer a unha, ficar enrolando o cabelo, são comportamentos que a pessoa incorpora ao seu dia a dia, mas ela não tem a necessidade de fazer. Quando tem a necessidade de fazer, ou seja, se ela não fizer ela vai ficar ansiosa, já é uma coisa mais patológica, pode ser um problema de ansiedade. Por exemplo, uma pessoa que usa óculos e sente alguma coisa escorregando no nariz, ela empurra os óculos para que ele não caia. Esse movimento pode se transformar em um tique e a pessoa continua fazendo isso mesmo que ela não esteja usando os óculos. Esse hábito pode se transformar em um tique.
Gagueira é tique?
A gagueira não e um tique, é uma disfluência da fala, ou seja uma alteração na fluência da fala. A pessoa que é gaga, em geral, ao gaguejar pode piscar os olhos, balançar um pouco a cabeça e, às vezes, se confunde com tiques mas são coisas diferentes.
Tique tem cura?
Tem tratamento. O desaparecimento completo dos tiques acontece em uma porcentagem pequena. Quando a gente fala no curso normal dos tiques, a gente considera que um terço das crianças que começam a ter tiques na infância vão ficar sem tiques na vida adulta. Ou seja, dois terços vão permanecer ou do mesmo jeito ou melhores. Apenas um terço vai ficar sem tiques e isso independe de tratamento, é o curso natural da doença. Com tratamento a gente consegue um bom controle dos tiques. Esses casos raros que são muito graves têm que partir para cirurgias cerebrais e alternativas terapêuticas, até experimentais.


SUGESTÃO DE FILME: O PRIMEIRO DA CLASSE!

Siga o @MaisVocê_Globo no Twitter. E acompanhe o Gshow nas redes sociais: curta a fanpage Portal Gshow no Twitter e no Pinterest.

domingo, 5 de janeiro de 2014

INTELIGÊNCIA DENTRO DO ESPECTRO AUTISTA (Um pouco mais sobre inteligência)

Por Leonardo Ricardo dos Santos 

INTELIGÊNCIA DENTRO DO ESPECTRO AUTISTA (Um pouco mais sobre inteligência)

Muitas pessoas pensam que a inteligência fora do padrão normal ou deficiência mental, define o autismo como um todo, porém isto não é verdade. Muitas pessoas com superdotação por exemplo, não são portadores da Síndrome de Asperger/autismo de alto funcionamento, igualmente quem possui uma inteligência afetada, que não define categoricamente o autismo severo como um todo.
Nossos pesquisadores estão analisando, eles questionam qual é a causa destas ''altas habilidades'' dentro do autismo. Enquanto alguns autistas podem possuir capacidade para criar teorias por conta própria, ou seja, são muito teóricos, outros são bom matemáticos, podendo criar cálculos grandes e complexos. como raízes quadrada, cúbica, logaritimos, polinômios, decimais, etc. 
Uma pessoa com autismo pode ter facilidade para criar um grande texto, muitas vezes com grande precisão, algo inexplicável para a ciência. São bastante focados em um assunto específico e possui facilidade de aprender naquela área em que ele mostra interesse.
Agora, imaginamos alguns portadores de autismo com inteligência comprometida. Muitas vezes, as crianças com autismo, demoram muito tempo para se alfabetizarem, devido a sua quantidade de QI estar abaixo da média. Muitos pais questionam a respeito, procurando saber o porque que isto aconteceu justamente com os seus filhos. Isto ainda é um mistério, um enigma.
Especialistas até questionam, procurando saber o porque que enquanto alguns portadores de autismo, possuem habilidades geniais, ou uma inteligência fora do comum, outros portadores de autismo, não conseguem nem falar, ou demoram para se alfabetizar. Querem saber o porque que existem desigualdades na intelectualidade de cada pessoa com autismo. Um desafio, tanto para as famílias, quanto aos especialistas!



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

VOCÊ SABE O QUE É SAVANTISMO???????

Savantismo

18/08/2013 - Juliana Miranda
O savantismo é um tipo de síndrome caracterizada pelo desenvolvimento de uma memória espetacular. As pessoas que apresentam a Síndrome de Savant intrigam os médicos e pesquisadores.

O savantismo é comum em cerca de 10% dos autistas do mundo. Nesses casos clínicos, os autistas apresentam uma memória tão boa, que são capazes de decorar livros inteiros, aprender diversos idiomas, decorar partituras de músicas e até desenvolver uma inteligência acima da média.

Apesar dessa super inteligência misteriosa, os portadores da síndrome apresentam muita dificuldade de comunicação, interação social e desenvolvimento.

Existem casos clínicos registrados de portadores da Síndrome de Savant que aprenderam a ler aos 2 anos de idade. Os relatos já foram apresentados em livros, filmes e documentários de tv.

O savantismo foi diagnosticado e estudado pela primeira vez pelo médico psiquiatra John Langdon Down, em 1887. Esse médico ficou famoso também por ter identificado a Sindrome de Down.

Em seus primeiros estudos sobre o savantismo, Down apresentou à sociedade médica de Londres o diagnóstico que ele chamou de "idiots savants", ou sábios idiotas. Desde a descoberta da síndrome, muitos estudos foram feitos para tentar explicar os motivos que levam uma pessoa a desenvolver o savantismo.

Alguns pesquisadores acreditam que a síndrome tenha relação com algum dano no hemisfério esquerdo do cérebro. As super habilidades dos portadores da síndrome estão englobadas nas áreas da música, da pintura, do desenho e dos cálculos matemáticos.

O savantismo costuma causar danos ao cérebro, pois deixa os pacientes sem a memória consciente. Assim, os portadores da síndrome fazem atividades cerebrais consideradas fantásticas de uma maneira automática, mas não conseguem sequer reconhecer um rosto.

Muitos gênios da história da humanidade eram savants, entre eles Isaac Newton e Albert Einstein.

domingo, 24 de novembro de 2013

QUEM CUIDARÁ DOS NOSSOS FILHOS?


Minha História - Dalva Tabachi
Quem vai cuidar dele?
Mãe conta em livro as dificuldades e conquistas do filho autista de 32 anos e revela angústia ao pensar em quem cuidará dele no futuro: 'Tenho que viver muito'
RESUMO A empresária Dalva Tabachi, 65, tem quatro filhos. O mais velho, Ricardo, 32, tem autismo e só começou a falar aos cinco anos. Hoje ele trabalha com a mãe na confecção da família, no Rio, toca violão e vai ao cinema com uma amiga. Tudo, segundo Dalva, com muito esforço. Em 2006, com base em anotações do dia a dia do filho, ela lançou o livro "Mãe, me ensina a conversar" (Rocco, 96 págs., R$ 20). Agora lança o segundo livro, "Mãe, eu tenho direito!".
(...) Depoimento a
JULIANA VINES DE SÃO PAULO Percebemos que o Ricardo tinha algum problema com três anos. Ele não falava nada, só repetia "bola, bola, bola". Ficava isolado, não brincava com outras crianças.
Fomos ao pediatra, à psicóloga, à fonoaudióloga. Naquela época, ninguém sabia o que era autismo. Quando eu perguntava o que meu filho tinha, diziam: "Ah, esquece isso". Falavam que ele ia ficar bom.
Mas até o Ricardo ter 12 anos foi horrível. Ele era bem comprometido. Ficava fazendo "hummm" continuamente. Quando ficava nervoso, pulava e se mordia.
A gente sofria preconceito. Quando ele tinha dez anos, em uma viagem de avião, um passageiro pediu que o tirassem do voo, porque ele não ficava quieto, gritava. Com 18 anos, fomos a uma neurologista e perguntei: "Afinal, o que ele tem?". Autismo.
Nessa época ele já estava bem melhor. Tudo com muito esforço, muito choro. Corri atrás de tudo. O que ele podia fazer, fez: aula particular, fonoaudióloga, psicóloga, violão, natação. Não desistimos. Ele tem três irmãos mais novos que sempre o puxavam para a realidade, não deixavam que ele se isolasse.
Quem vê o Ricardo hoje não acredita. Ele fala muito. Claro que ainda tem traços de autismo, o pior deles é a repetição. Ele repete a mesma coisa dez, 20 vezes.
Conta tudo o que comeu, diz tudo o que fez hoje e no dia anterior, avisa dez vezes quando vai dormir. Às vezes, fica remoendo coisas de anos atrás: "Por que fulano puxou a minha orelha um dia?".
Ele não se acerta com números --não entende que duas notas de 20 e quatro de dez são a mesma coisa-- e não entende muito bem o que é quente ou frio: usa blusas no calor, liga o ar-condicionado no frio.
ANDAR SOZINHO
Ele nunca fica sozinho. Não tem como. Tenho uma empregada que mora em casa. Ele espera meu marido e eu até para escovar os dentes, porque tinha mania de escovar tanto que já estava se machucando. Quando demoramos para chegar em casa, ele liga: "Onde vocês estão? Preciso passar fio dental."
A minha maior preocupação é quem vai cuidar do Ricardo no futuro. Já faz muito tempo que penso nisso. Fiquei muito angustiada quando um dos meus filhos se casou. Os irmãos dizem que vão cuidar dele, mas sempre penso que tenho que viver muito. E, para isso, me cuido.
Eu nado no time master do Flamengo, não sou gorda e não como gordura. Tenho que ficar boa, não posso ficar doente. Sempre que vejo um casal sozinho com um filho autista penso: quem vai cuidar dessa criança no futuro?
O Ricardo melhora a cada dia. Ele toca violão direitinho, participa de competições de natação, vai ao cinema todos os sábados e adora ouvir música aos domingos.
Tudo o que ele sabe foi ensinado. A fonoaudióloga explicava o que era o teto, o chão, o nome das coisas.
Ele tem uma memória incrível. Se você disser que hoje é seu aniversário, ele vai lembrar daqui a meses e vai dizer: no ano que vem vai ser numa quinta-feira, porque neste ano foi na quarta.
Antes ele não entrava nas conversas, hoje já puxa papo. Sempre falando uma besteira, o que ele comeu no almoço. Eu o repreendo, digo que não é assim que conversa, e ele pede: "Mãe, me ensina a conversar". Esse foi o título do meu primeiro livro.
O segundo livro se chama "Mãe, eu tenho direito!", porque mais recentemente ele aprendeu a dizer não, a reclamar. Eu digo para ele não comer alguma coisa e ele repete: "Eu tenho direito!".
O que mais dá trabalho hoje é comida. Ele é compulsivo. Na adolescência, engordou. Colocamos ele de dieta e ele emagreceu 18 quilos.
Hoje, o Ricardo trabalha no escritório comigo, atendendo o telefone. No começo, quando ligavam perguntando por mim, ele respondia: "Ela está fazendo xixi."
Ele é supersincero. E não tem muito tato. Quando o avô morreu, saiu gritando "o vovozinho morreu", como se anunciasse um nascimento.
Depois de adolescente, nunca vi o Ricardo chorar. Isso me preocupa às vezes, mas depois penso que ele não tem por que ficar triste, tem tudo o que precisa. Todos gostam dele, ele é muito carismático.
Às vezes fico cansada, principalmente quando ele repete coisas demais. Mas desanimar, não. Se ele chegou onde chegou foi porque não desistimos.

O Blog C@st da Mih compõe o MiniC@st da Mih e como o nome já diz é um mini podcast de maior freqüência , podendo ser diário ou semanal...de...